O Teatro-Cine acolheu,
no passado dia 1 de Abril, quinat feira, a Escola Profissional
de Artes da Beira Interior (EPABI), e “num ambiente
de escola, os alunos deram mostra do seu valor, do seu
empenho e daquilo que são capazes”, comentou
o maestro Nuno Dario Sá.
O concerto começou com a Orquestra de Cordas, sob
direcção do maestro António Oliveira
e Silva, professor de violino, violeta e música
de câmara na escola. O público pôde
ouvir Adagio, de Albinoni e um Concerto para Violino e
Oboé, de Bach.
Dirigida por António Costa, diplomado pelo Conservatório
Nacional de Lisboa, a Orquestra de Sopros tocou Richard
Strauss, Assim falava Zarathustra. Depois ouviu-se Ungarische
Tanza n.º 5, de Brahms, Slavonic Dance n.º 8,
de Dvorák, e o Concerto para Oboé e Orquestra
de Rimski-Korsakov.
A Orquestra Sinfónica entrou então no palco.
Começou com a Abertura Semiramide, de Rossini.
Segui-se a Sinfonia n.º 104, I Andamento, II Andamento
e III Andamento, de Haydn, sob direcção
de Nuno Dario Sá, a quem a “Orquestra reagia
ao mínimo toque”, assinalou o maestro Campos
Costa no final do concerto. Nuno Dario Sá lecciona
actualmente as classes de Análise e Técnicas
de Composição e Orquestra na EPABI.
Apesar do concerto ser grátis, a sala não
encheu, mas é “de se louvar estas actividades,
e é bom ver este tipo de eventos aqui na covilhã”,
referiu o maestro Campos Costa. Acrescentou ainda que
“não se trata de um tipo de música
para elites, mas que não há é uma
cultura musical”. Tratou-se de uma audição
de alunos que deram provas do seu trabalho e fizeram os
espectadores sentir a música que tocavam.
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