O CHCB vai adoptar
um novo sistema de incentivos que abrange as 1200 pessoas
que trabalham nas unidades hospitalares da Covilhã
e Fundão. O programa de incentivos que já
foi apresentado, em reunião geral, a todos os profissionais
do CHCB vai ser negociado com cada um dos 23 serviços
logo após a Páscoa. Premiar em função
do reconhecimento do trabalho de cada um é um dos
principais objectivos a atingir, sustentou Miguel Castelo
Branco, presidente do conselho de administração
do CHCB, aos jornalistas, na passada sexta feira, 2..
O médico assegura os objectivos para que o valor
extra, que pode chegar aos 20 por cento, a receber pelos
profissionais dos dois hospitais seja conseguido se “baseiam
não só em objectivos quantitativos de produção,
mas também qualitativos”.
vai ser “cuidadosamente controlado”. “Estabeleceu-se
o tecto de 120 por cento dos rendimentos para que não
haja tentações perniciosas com esta medida”.
Confrontado com a possibilidade de risco de altas precoces,
para conseguir níveis superiores de produtividade,
Miguel Castelo Branco argumenta que “existem muitas
variáveis a ter em conta neste processo, mas um
dos mecanismos de controlo que vai existir é a
análise da reincidência de entradas após
altas precoces”.
Médicos e enfermeiros receberão incentivos
diferenciados pela sua prestação individual,
enquanto que o restante pessoal dos hospitais vão
receber um incentivo calculado por um factor de desempenho
geral da unidade hospitalar.
O sistema de incentivos anunciado está já
referido no Relatório de Actividades de 2003 dos
Hospitais AS. No Relatório, explica-se como se
vai processar a sua implementação, que passa
por três fases essenciais. Primeiro, comunicação
do modelo a todos os profissionais (já se passou
no CHCB), segundo, pela formação de recursos
dedicados em cada hospital, que serão os responsáveis
pela implementação do modelo internamente
e, terceiro, pela negociação com cada serviço
e profissional (para funções de produção)
dos objectivos a alcançar em 2004.
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