Docente no Departamento
de Ciências e Tecnologias do Papel, Joana Maria Rodrigues
Curto investiga a acção e desempenho de controladores.
Nas suas provas de aptidão pedagógica e capacidade
científica, realizadas na passada semana, apresentou
o relatório de uma aula prática. Verificar
a acção e o comportamento deste tipo de aparelhagem
num sistema concreto foi o objectivo principal da docente.
Uma aula prática que explicou as características
fundamentais do sistema a controlar, do controlador e dos
métodos de sintonização. Aplicados
em múltiplos aparelhos e electrodomésticos,
desde o frigorífico até ao ar condicionado,
passando pelo radiador ou por uma simples chaleira. Todos
eles possuem controladores. Quer para regular a temperatura,
quer o tempo de funcionamento ou outra qualquer variável.
Joana Curto apresentou um estudo sobre "Sintonização
e análise do desempenho de um controlador de um banho
térmico com oito mini reactores". Esta aula
prática de tão complicado nome, à primeira
vista, torna-se simples logo após a explicação
da docente das áreas da engenharia química
e do papel. Joana Rodrigues Curto, teve como júri
na sua aula prática da passada quarta-feira, dia
24, Rogério Manuel dos Santos Simões, professor
associado da Universidade da Beira Interior.
O que é nacional é bom
Portugal é um dos maiores produtores de pasta
papeleira mas também um importador de fibra longa
branqueada. Um estudo realizado na UBI pretende contribuir
para a valorização da matéria-prima
nacional.
São folha brancas como a neve, feitas de pasta
de papel. Depois de vários processos de transformação,
a madeira dá origem a milhões de folhas
onde o homem guarda as suas memórias. Tão
clara história ficaria ainda mais abrilhantada
ao dizer-se que Portugal está entre o grupo dos
maiores produtores de papel a nível europeu.
Joana Curto, nas suas provas de aptidão e capacidade
científica, veio investigar o potencial papeleiro
das fibras longas nacionais, tendo como júri Paulo
Jorge Tavares Ferreira, professor auxiliar da Faculdade
da Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
No segundo dia de provas, 25 de Março de 2004,
a docente defendeu um trabalho de síntese intitulado
"Potencial Papeleiro do Pinus pinaster. Ora, tal
latim não é mais do que a designação
do pinheiro que ocupa grande parte da mancha florestal
portuguesa. No entender de Joana Curto, de acordo com
os resultados científicos, esta árvore tem
um enorme potencial na fabricação de fibras
longas branqueadas. Com o aproveitamento desta matéria,
Portugal conseguirá produzir papel de impressão
e escrita de igual qualidade, com a vantagem de este ser
totalmente nacional. No final, o resultado das provas
foi a atribuição da classificação
Bom.
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