Mestrado em
Educação
Património: uma escola para a cidadania
Conhecer a nossa identidade
e base cultural, motivar e estimular os alunos, formar
cidadãos mais interventivos, tudo propostas de
um trabalho de mestrado apresentado na Universidade da
Beira Interior (UBI).
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Por João
Simão
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Um castelo pode servir para cativar um aluno e criar nele
uma consciência mais activa e um melhor desempenho
escolar. Uma ideia entre outras apresentada no passado
sábado, dia 27, por Leopoldo Martins, no seu trabalho
de mestrado intitulado: "A Educação
Patrimonial no Ensino Básico".
Na sala 7.21 do polo IV da BI, Leopoldo Martins, docente
na Escola EB 2,3 Afonso Paiva, de Castelo Branco, apresentou
e defendeu o seu trabalho, que foi aprovado por unanimidade
com a distinção de Muito Bom.
Nos 20 minutos estipulados foi exposto um estudo, com
professores da área de Estudo do Meio e das disciplinas
de História e Geografia de Portugal e de História,
sobre o ensino do património nas escolas portuguesas
e a importância do mesmo na formação
pessoal e social dos alunos.
O objectivo do mestrado, para Leopoldo Martins, era "aprender
mais e evoluir num tema interessante sobre a educação,
e também porque é vantajoso em termos profissionais",
confessa. A sua investigação para este mestrado
irá continuar, mas, desta vez, dando mais importância
à visão dos alunos, tal como foi sugerido
pelo arguente, Manuel Gonçalves Barbosa, da Universidade
do Minho.
Com este mestrado foi realizado um estudo junto dos professores
do ensino básico que mostrou resultados e levou
a conclusões que dão importância à
educação patrimonial. O agora mestre defende
que "o património é importante na educação
porque ajuda os alunos a interessarem-se por aquilo que
é a base da sua identidade, o que está na
origem do aluno enquanto ser cultural, e por outro lado,
poderá ser usado em termos de educação
como factor de motivação e de melhor desempenho
escolar" esclarece Leopoldo Martins.
Sobre o trabalho da UBI na preservação e
restauração do património da cidade
da Covilhã, Leopoldo Martins considera-o “fabuloso”
e um exemplo para muitas instituições. Destaca
o Museu dos Lanifícios e relembra a atribuição
do galardão de melhor museu atribuído o
ano passado.
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