A DESERTUNA, Tuna Académica
masculina da Universidade da Beira Interior, organizou
pela segunda vez um festival de tunas. O FESTUBI é
um concurso de tunas, no qual vários prémios
são distribuídos.
Vários grupos foram convidados para participar
neste festival. A primeira tuna a actuar foi a TUALLE,
a Tuna Universitária Afonsina de Loulé,
que começou por cantar a música Pó
de Arroz, de Carlos Paião. Seguiu-se a Tuna Universitária
de Viseu, que contrastou com a primeira pelo seu ritmo
e tom de brincadeira.
A OPORTUNA veio do Porto e começou a sua actuação
com uma música castelhana, terminando com uma música
conhecida de todos os assistentes, “Tudo o que eu
te dou”, de Pedro Abrunhosa. Pediram ao público
para cantar com eles e fazerem uma coreografia que antes
mostraram. Esta tuna surgiu no seio de um grupo de amigos
que decidiram unir-se e constituir este agrupamento, que
nasceu em Dezembro de 1992.
Seguiram-se a Orquestra Académica da Universidade
da Beira Interior, Já B’UBI & TOKUSKOPUS
e a TUNA feminina, As Moçoilas. Esta é a
tuna feminina mais antiga do País e teve início
em Abril de 1989. Ambas se caracterizam por terem uma
postura em palco diferente da habitual, marcada pela irreverência
e pela alegria.
A ESTUNA, Tuna de Engenharia da Escola Superior de Tecnologia
de Setúbal, subiu em cena, e a ela seguiu-se a
MAGNA TUNA CARTOLA, de Aveiro, que “transmitiu uma
enorme alegria” a todos os presentes, como comentou
Bruno Matos. Esta tuna foi fundada a 14 de Março
de 1996, por um grupo de rapazes que pertenciam a uma
tuna mista, mas que consideravam que deviam cantar para
as raparigas e não com elas.
Enquanto se esperava a soma dos votos para decidir dos
vencedores do festival, ouviu-se a Tuna Académica
da Guarda, a COPITUNA D’OPPIDANA, e a DESERTUNA.
Esta tuna da Guarda apadrinhou a DESERTUNA e seu nome
vem de Oppidana, que era o nome da localidade medieval
que deu origem à cidade mais alta do país.
A MAGNA TUNA CARTOLA foi a grande vencedora, e arrecadou
quatro prémios. Fundada a 16 de Fevereiro de 1993,
a sua actuação caracterizou-se pela irreverência
das músicas que interpretou. Ganhou os prémios
de Melhor Estandarte, de Melhor Solista, o prémio
Tuna Mais Tuna, e ainda o de Melhor Tuna. Os grandes vencedores
da noite referiram, no fim do espectáculo, que
a experiência foi muito positiva e que a “melhor
recompensa foi ver a sala de pé a aplaudir”.
Quanto às outras distinções, a de
Melhor Instrumental foi para a OPORTUNA, e a de Melhor
Pandeireta para a tuna de Setúbal. A Câmara
Municipal da Covilhã recebeu igualmente um prémio,
como forma de agradecimento por ter tornado possível
a realização deste evento ao ceder as instalações
do Teatro Cine.
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