Um dos modelos em prova
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Competição
Air Cargo Challenge
UBI-2 vencedor
Concurso de desenho
e construção de aeronaves premiou o avião
concorrente realizado por alunos da Universidade da Beira
Interior. Em prova estavam no total cinco aviões.
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Por Andreia
Ferreira
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Decorreu no sábado
passado, 6, no Aeródromo da Covilhã, mais
uma competição Air Cargo Challenge.
O evento dirige-se a estudantes universitários de
Engenharia e foi organizado pela APAE (Associação
Portuguesa de Aeronáutica e Espaço).
A edição do evento coube desta vez à
Universidade da Beira Interior (UBI), por ter os aviões
prontos mais cedo e por serem de grandes dimensões,
logo mais difíceis de transportar.
Em concurso estavam o Instituto Superior Técnico
de Lisboa, a Universidade do Minho (UM), a Universidade
de Coimbra e a UBI, com dois aviões. De manhã
três aparelhos saíram da prova, porque os participantes
não os consideraram suficientemente perfeitos para
voar, ou porque se partiram nos treinos.
O avião Beluga, da equipa com mais alunos da UBI,
saiu da competição
porque “numa tentativa de voo, descolou e fez uma
aterragem atribulada”,
explica Miguel Ângelo, docente do Departamento de
Ciências Aeroespaciais da UBI e orientador das duas
equipas.
O avião UBI-2, em concorrência com a aeronave
da UM venceu a prova. Segundo o docente da UBI foi um prémio
“para a capacidade científica fora do normal
dos alunos, por testarem um conceito de aerodinâmica,
e por se tratar de uma configuração nunca
utilizada antes”.
O trabalho dos alunos da Universidade da Beira Interior
foi patrocinado pelo Departamento de Aeronáutica,
que facultou os materiais para a construção
das aeronaves e lhes deu formação permanente
de aeromodelismo.
Eventos desta natureza são sempre positivos, na opinião
de Miguel Ângelo, pois “permitem que os alunos
de Engenharia ponham à prova os seus conhecimentos
teóricos e adquiram conhecimentos mais além
do que é leccionado nas aulas”.
Como critérios de participação João
Pedro Loureiro, da organização, explica
que “era necessário ser aluno universitário
e respeitar os limites impostos
pela APAE”. A aeronave devia ter até três
metros de envergadura, descolar em 60 metros e aterrar em
120 metros. A dificuldade estava em fazer o voo com uma
carga de chumbo colocada dentro dos aparelhos.
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