AAUBI promete não desistir
enquanto a actual situação do Ensino Superior
se modificar
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Associação
Académica garante:
“Março é
mês de contestações”
O início de
mais um semestre coincide com mais acções
de luta estudantil da Associação da Universidade
da Beira Interior.
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Por Daniel
Sousa e Silva
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A AAUBI esteve reunida
em Lisboa no passado fim-de-semana com outros representantes
de associações de alunos do Ensino Superior
num Encontro Nacional de Direcções Associativas
(ENDA), para decidir a melhor estratégia de contestação
estudantil para o mês de Março.
Luís Franco, presidente da AAUBI, em comunicado de
imprensa, explica que “o evento ficou marcado pela
definição da contestação estudantil
para o próximo mês assim como pela eleição
dos representantes dos estudantes do ensino superior para
os diversos órgãos nacionais”.
Com data já definida está a manifestação
nacional descentralizada marcada para dia 24 (à qual
a AAUBI irá começar a partir de hoje, terça
feira, a fazer campanha de sensibilização).
Está também garantida uma greve nacional para
o dia 1 de Abril, “o Dia das Mentiras do Governo”,
ironiza Franco..
Durante os “Dias da UBI”, entre os dias 9 e
11, representantes da AAUBI vão proceder à
distribuição de panfletos aos visitantes da
instituição com “informação
sobre a situação do Ensino Superior e, em
especial, da UBI”, assegura Luís Franco.
Na mesma semana (8 a 12), mas ainda sem dia marcado, vai-se
realizar uma vigília nocturna junto às instalações
da UBI “semelhante à que ocorreu por altura
da fixação da propina da UBI em 700 euros”,
conta.
O presidente da AAUBI vai marcar, “de forma a auscultar
os estudantes ubianos”, uma Assembleia Geral de Alunos
para o este mês. As conclusões tiradas da Assembleia
irão ser levadas ao Plenário Nacional de estudantes
do Ensino Superior, ainda sem local decidido, que se realizará
a 16 de Março, em Coimbra.
Ainda dentro do definido no ENDA, está a solicitação
ao Presidente da República “para a discussão
das questões mais prementes do novo pacote legislativo
referente ao Ensino Superior” e a solicitação
de uma audiência à Comissão Parlamentar
da Educação, Ciência e Cultura aquando
da discussão na especialidade da Proposta da Lei
de Bases da Educação.
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