Torrão diz não pensar na hipótese da Cova da beira integrar a mesma comunidade
Penamacor
Torrão defende Cova da Beira unida

Depois de Amândio Melo, autarca belmontense, ter indiciado uma possível divisão entre os municípios da Cova da Beira, o presidente da Câmara de Penamacor, Domingos Torrão, diz que essa divisão é um erro que não pode ser cometido.


NC / Urbi et Orbi


A possível desagregação dos municípios da Cova da Beira é um erro que não pode ser cometido. Quem o diz é o presidente da Câmara Municipal de Penamacor, Domingos Torrão, que abordou o assunto na última sessão de Câmara, isto depois o autarca belmontense, Amândio Melo, ter abordado o assunto e ter indiciado um possível afastamento entre os municípios da Cova da Beira. Segundo Melo, tal como o NC adiandou, Belmonte e Covilhã estariam mais virados para uma Comunidade Urbana a Norte, com os autarcas da Guarda, e o Fundão e Penamacor, mais virados a Sul, com os municípios de Castelo Branco. Isto, no caso de (cada vez mais provável) as duas capitais de distrito não se entenderem.
Porém, para Domingos Torrão, uma divisão entre a Cova da Beira é um erro. "A união dos municípios de Penamacor, Belmonte, Covilhã e Fundão é fundamental. Nem sequer penso na hipótese destas autarquias não integrarem em conjunto a mesma comunidade" salienta o autarca penamacorense.

Belmonte e Fundão discutem Comunidades na Assembleia Municipal

Também Manuel Frexes, autarca do Fundão, diz que a unidade da Cova da Beira "é fundamental". E volta, tal como Amândio Melo, a defender uma Comunidade Urbana alargada aos dois distritos. Este assunto, aliás, foi objecto de análise na sessão da Assembleia Municipal fundanense, de dia 28, bem como da Assembleia Municipal de Belmonte a 27.