Leonel Silva afirma que este problema
tem-se "arrastado por todo o País"
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Castelo Branco
Sindicato alerta para
estado degradado das instalações da PSP
O resultado de uma
perícia indicou que o telhado do edifício
corre perigo de derrocada. Os representantes sindicais
mostram-se preocupados e iniciaram uma série de
contactos com várias entidades para tentar acelerar
a resolução do problema.
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NC / Urbi et
Orbi
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O estado degradado das
instalações da Polícia de Segurança
Pública (PSP) de Castelo Branco preocupa o Sindicato
dos Profissionais daquela força de segurança,
para quem o edifício não oferece as condições
mínimas. Assim, numa tentativa de pressionar o governo
a solucionar o problema, o sindicato iniciou uma série
de contactos com instituições e representantes
políticos.
No dia 11 os representantes sindicais deslocaram-se à
Câmara Municipal de Castelo Branco numa tentativa
de sensibilizar Joaquim Morão para interceder junto
do poder central, de forma a acelerar o início das
obras de substituição do telhado do comando
distrital da PSP, que ameaça ruir.
"O autarca disse que tem alertado o Governo para esta
necessidade, uma tarefa que vai continuar a desempenhar",
contou o representante do sindicato, Leonel Silva, depois
do encontro.
O problema com a degradação das instalações
da PSP em Castelo Branco, junto ao Governo Civil, não
é de agora, mas conheceu recentemente novos desenvolvimentos.
Há cerca de duas semanas, a pedido do comandante,
o edifício foi visitado por um engenheiro do Ministério
da Administração Interna (MAI) que aconselhou
a sua evacuação. O técnico alertou
para o perigo de derrocada do telhado e apontou o gabinete
de comando e todos os serviços de apoio como as áreas
de maior gravidade.
Um parecer que veio do ministério que o sindicalista
não hesita em apontar como responsável pelo
estado a que se chegou. Leonel Silva lembra que "este
é um problema não só de Castelo Branco,
mas que se tem arrastado por todo o País", e
acusa o MAI dos diferentes governos de não se terem
preocupado com as instalações das forças
de segurança pública, deixando-as degradar-se.
Neste momento o Ministério da Administração
Interna já contemplou as verbas para o arranjo do
telhado, mas o que é certo é que ainda não
se sabe quando as obras vão ter início. Para
saber o porquê desta situação e as intervenções
de que o comando distrital vai ser alvo, o sindicato já
pediu explicações à tutela, mas ainda
não obteve qualquer resposta.
Para Leonel Silva, tendo em conta também a falta
de condições, como a ausência de salas
de detenção, há que considerar a construção
de um novo edifício. Uma promessa de há muito
tempo. A Câmara, inclusivamente, já cedeu um
terreno destinado a esse fim, mas o Governo ainda não
deu o seu aval.
Para já, a prioridade é recuperar a cobertura
do actual edifício. E, embora as obras não
sejam da responsabilidade do poder local, o sindicato irá
entrar em contacto com outras entidades e responsáveis
políticos, como a junta de freguesia albicastrense,
as comissões distritais dos vários partidos,
a Inspecção-Geral da Administração
Interna e os deputados eleitos pelo círculo de Castelo
Branco.
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