Num acto simbólico, Carlos
Tavares esteve presente na assinatura do contrato de financiamento
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Assinatura de
contrato de financiamento
Obras do Parkurbis podem
começar em Março
A verba para a construção
do edifício na Zona Industrial do Tortosendo provém
do Programa Operacional de Economia.
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Por Daniel
Sousa e Silva
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O ministro da Economia,
Carlos Tavares, assinou na passada sexta feira, 20, o contrato
de financiamento da construção dos edifícios
do Parkurbis, Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã,
com o qual disponibiliza um milhão e 800 mil euros
do Programa Operacional da Economia.
A obra, orçada em 4 milhões e 300 mil euros,
é, para Carlos Tavares, “uma iniciativa que
pode contribuir para mudar o modelo industrial da região,
apostando na diversificação e inovação
industrial”. O ministro considera que esta é
uma aposta com mais viabilidade que outros modelos relacionados
com os têxteis que têm vindo a ser colocado
em causa nos últimos tempos.
”A inovação e diversidade são
a fórmula para implementar novas fontes de riqueza
na região”, defendeu Carlos Tavares, apontando
a centralidade da Covilhã em relação
a Lisboa, Porto e Madrid. “Por vezes, só se
olha para o litoral , esquecendo que do outro lado está
toda a Europa”, salientou Carlos Tavares.
O início das obras deve ocorrer em Março próximo
e a sua conclusão está prevista para Abril
de 2005.
Carlos Pinto, presidente da Câmara da Covilhã
e da administração do Parkurbis, acredita
que a estrutura “vai ser uma boa contribuição
para os problemas de áreas deprimidas como a Beira
Interior”.
O Parkurbis ambiciona a ser uma unidade de investigação
e desenvolvimento empresarial, como uma ligação
próxima ao ensino e formação, sendo
um dos projectos mais importantes do Programa Nacional de
Recuperação de Áreas e Sectores Deprimidos,
conhecido habitualmente pela sua sigla, PRASD.
O objectivo é qualificar o tecido produtivo e fixar
jovens licenciados da Universidade da Beira Interior e de
outras universidades. O Parkurbis “é o ponto
de partida de uma estrutura que nos vai trazer novas oportunidades
empresariais, fixar jovens qualificados e ao mesmo tempo
contribuir para que o País possa, a curto e médio
prazo, ter mais para mostrar do que apenas as indústrias
tradicionais”, realça Carlos Pinto.
O Parkurbis pretende ser, segundo o autarca, “um modelo
simples em termos de estruturas humanas, sem qualquer tipo
de adiposidade excedentária”.
As instalações do Parkurbis vão ser
construídas na Zona Industrial do Tortosendo, numa
área total de cerca de cinco mil metros quadrados,
com a sede e edifícios para acolher empresas da área
da ciência e tecnologia
Carlos Pinto anunciou ainda que a Câmara do Fundão
decidiu juntar-se a este projecto e que a autarquia de Belmonte
também se deve unir à sociedade promotora
do Parkurbis.
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