Beira Interior
Estradas da Guarda matam mais que as de Castelo Branco
Em 2003, menos uma
pessoa perdeu a vida nas estradas do distrito de Castelo
Branco, que regista 31 mortes. Na Guarda, há um
aumento de 31 para 42 mortes, de um ano para o outro.
E comparando os dois distritos, pode-se ver que as estradas
guardenses fazem mais vítimas.
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João Alves
NC/Urbi et Orbi
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Morreram, entre um de Janeiro e 31 de Dezembro de 2003,
nas estradas do distrito de Castelo Branco, 31 pessoas.
Os dados são divulgados pela Comissão de
Segurança Rodoviária albicastrense, que
no ano transacto, e comparativamente a 2002, regista menos
uma vítima mortal nas estradas do distrito (31
contra 32).
O primeiro semestre de 2003 foi o mais mortal, com 16
pessoas a perderem a vida, com principal incidência
nos meses de Fevereiro, Maio e Junho (quatro mortes em
cada um dos meses). No segundo semestre, menos uma morte,
com Agosto e Desembro, os meses das férias, a revelarem-se
os mais mortais (quatro falecimentos).
No que diz respeito a feridos graves, em 2003, as estradas
albiscastrenses registaram 128, contra os 110 do ano anterior.
Ou seja existe um aumento de 11 por cento em relação
a 2002. No que diz respeito a feridos leves, em 2003 resgita-se
um decréscimo de cerca de 10 por cento, pois houve
835 pessoas a ficarem levemente feridas, contra as 855
de 2002. No total, existem menos três vítimas
em 2003 (contabiliza 994), pois em 2002 registaram-se,
no total, 997 vítimas de acidentes rodoviários
nas estradas do distrito de Castelo Branco. O pior mês
do ano é Agosto com 110 vítimas.
Já no distrito da Guarda, as estradas revelaram-se
mais fatais para os automobilistas. Contra as 31 mortes
de 2002, segundo os dados da Direcção Geral
de Viação, em 2003, foram 42 as pessoas
a perderem a vida nas estradas do distrito, isto até
ao dia 28 de Dezembro de 2003.
No que toca a feridos graves, porém, há
uma forte descida, pois no ano passado apenas se registaram
105, contra os 120 do ano 2002. Nos feridos leves, igual
tendência de descida, com 693 em 2003, contra os
874 em 2002. Por isso, o número de vítimas,
no seu total, é também inferior em 2003,
com 840, contra as 1025 do ano anterior.
Colisões continuam a liderar
No que toca aos totais nacionais,
segundo os dados da Direcção Geral de Viação,
vê-se que a maioria dos acidentes com vítimas
são colisões, sobretudo as laterais e frontais.
Depois seguem-se os despistes e por último os atropelamentos,
na maioria das vezes, a peões.
Quanto às causas, a principal continua a ser os
excessos de velocidade, logo seguidos pelo desrespeito
da lei da prioridade e pelas distracções.
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