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Urbi “ao contrário”
O acordar à segunda feira é sempre diferente.
O início de mais uma semana está aí,
mas para quem trabalha no Urbi é algo mais que
isso, é do dia de “fecho” do jornal,
sempre agitado... e as horas que passam a correr. Vivi
esta agitação intensamente, às vezes
era difícil, mas agora confesso que tenho saudades.
A verdade é que todo o esforço das sucessivas
segundas-feiras é compensado quando na terça
seguinte o jornal chega à UBI, à cidade,
à região e a todo o mundo, graças
às potencialidades da Internet.
O Urbi completa mais um aniversário o que me faz
recordar com saudade o dia a dia em que trabalhei para
o jornal, contando sempre com a ajuda do professor Fidalgo,
da professor Anabela, do professor Canavilhas e dos alunos
que colaboravam semana após semana (uns mais que
outros).
Não resisto a contar aqui a história do
dia em que pela primeira vez “fechei” o jornal.
Agora tenho vontade de rir, mas naquela data foi uma grande
atrapalhação. Muitos pormenores em que era
preciso pensar, num mundo em que tudo era novidade para
mim. Para além de dar os primeiros passos no jornalismo
dava também os primeiros passos no mundo virtual.
Tudo parecia correr bem, mas a verdade é que quando
coloquei o jornal on-line tudo apareceu desconfigurado...
Opinião onde deviam estar notícias, notícias
onde deviam estar fotografias, enfim... O susto foi total.
E agora o que fazer? Nessa noite não dormi, mas
no dia seguinte com a ajuda, experiência e muita
paciência da Catarina Moura tudo voltou ao normal
e o Urbi voltou a ser como era. Recordo as palavras animadoras
do professor Fidalgo a propósito deste episódio:
“foi o baptismo da nova chefe de redacção”.
Mas tenho a certeza que também ele se assustou
quando viu o seu Urbi “ao contrário”.
O jornal on-line da Universidade da Beira Interior completa
agora quatro anos com edições semanais ininterruptas
fazendo o possível e o impossível para informar
não só a academia, mas toda a comunidade
envolvente. Deixemos agora de falar do passado para pensar
no futuro. Como há quatro anos atrás deu
os primeiros passos na versão on-line, o jornal
percorre agora o início de uma caminhada na versão
em papel que promete ter o mesmo sucesso que a anterior.
E na versão on-line pode ainda ter muitas apostas
a fazer aproveitando todas as potencialidades que a Internet
oferece. Mas terá que ter sempre em conta os condicionalismos
de ser um jornal completamente elaborado por alunos, o
que poderá ser também uma vantagem se pensarmos
em pessoas com ideias e desejo de inovar.
O Urbi será sempre o meu jornal. Não há
uma única segunda feira que não me lembre
de outras segundas feiras bem diferentes e mais agitadas.
Nem há uma única terça feira em que
não visite o www.urbi.ubi.pt e veja todas as novidades
que o nosso jornal tem para contar.
Parabéns ao Urbi et Orbi, ao professor Fidalgo,
ao Daniel Silva, actual chefe de redacção
e a todos os que de algum modo contribuíram para
que este jornal exista e tenha um longo futuro à
sua frente.
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