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Na dianteira
O ano 2000 foi de grande dinâmica no mundo da comunicação
on-line. Muitos foram os jornais que nesse ano adoptaram
o suporte digital para editar informação.
Foi um período de grande despertar para as novas
tecnologias.
No ano anterior apareceram em Portugal os primeiros jornais
na “rede”. O “Diário Digital”,
nascido em 1999, e o “Portugal Diário”,
nascido em 2000, afirmaram-se ao longo desse ano como
os mais importantes diários de informação
geral com suporte exclusivamente digital.
Foi também em 2000 que nasceu o Urbi@Orbi. Sem
qualquer estigma assumiu a vanguarda desde o interior.
O Urbi@Orbi é mais um exemplo de como é
possível fazer e saber fazer mesmo quando se está
apartado dos grandes centros. A maioria dos que trabalham
e estudam na UBI foi conquistada pelo seu jornal on-line.
O período inicial da vida do Urtbi@Orbi coincidiu
com a adesão de grande parte da imprensa às
edições on-line. Os principais jornais portugueses
criaram as suas edições digitais. A rapidez
da mutação foi extraordinária e muita
gente passou a afirmar que a imprensa com suporte em papel
tinha os dias contados. Muitos foram os visionários
que afirmaram que a Internet iria destruir os “velhos”
jornais em meia dúzia de anos. Mas essa era a ideia
que se burilava em 2000. Hoje a perspectiva é bem
diferente.
Os jornais regeneraram-se e recuperam os níveis
de audiência. Os jornais digitais continuam a crescer,
mas o facto de, cada vez mais, os seus conteúdos
serem pagos levou a uma inflexão na sua atractibilidade.
Por outro lado, ainda não chega aos trinta por
cento o número de portugueses com acesso à
banda larga. O número de computadores nos lares
portugueses generalizou-se, mas ainda não massificou.
No campus universitário a dimensão das edições
digitais é, obviamente, bem maior. A UBI não
é excepção. Hoje, a sua leitura é
uma necessidade para conhecer o dia-a-dia da universidade,
doravante poderá ser mais um contributo para afirmação
de uma universidade que, desde o sopé da Serra,
expressa a sua qualidade cada vez mais longe. Estão
pois de parabéns todos aqueles que, seguramente
de forma abnegada, se dedicaram a fazer – e a fazer
bem – o Urbi et Orbi.
*director d’O Interior
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