Castelo Branco
Novo tribunal administrativo abre portas
Inaugurada na sexta
feira, 30, a nova estrutura visa a resolução
de litígios relacionados com a Administração
Pública. Para João Mota Campos, esta é
"a conquista de uma justiça mais célere".
|
Céu Lourenço
NC/Urbi et Orbi
|
|
O secretário de Estado adjunto da Justiça,
João Mota Campos presidiu na passada sexta feira,
30, à inauguração do Tribunal Administrativo
e Fiscal de Castelo Branco, criado no âmbito da
reforma do contencioso administrativo, que abrange os
distritos de Castelo Branco, Portalegre e Guarda. O novo
tribunal, destina-se à resolução
de litígios relacionados com a administração
pública.
Mota Campos considera que esta nova estrutura representa
"a conquista de uma justiça, mais próxima
e célere, mais justa e independente". E como
se tal não bastasse, acrescenta que "a estas
'conquistas' associam-se a consagração,
do ponto de vista legislativo, de novas e efectivas 'armas'
processuais, destinadas a garantir a igualdade de direitos
entre a Administração e os particulares
e a dotação, do ponto de vista logístico,
do Tribunal como meios materias e humanos especializados
e adequados ao
desempenho, célere e eficaz, das suas funções".O
governante felicitou os magistrados e funcionários
do novo Tribunal "pela sua rápida adesão
so novo programa informático, facto que, em menos
de um mês de aplicação da reforma,
o transformou no quinto tribunal do País com maior
número de registos no sistema".
Mota Campos anunciou ainda que, a médio prazo,
sete magistrados e 10 funcionários judiciais preencherão
totalmente o quadro deste tribunal, que resultou da parceria
estabelecida entre o Ministério da Justiça
e a autarquia de Castelo Branco.
O secretário de Estado considera que "os novos
Tribunais de jurisdição Administrativa e
Fiscal representam uma nova forma de organização
e funcionamento da Administração da Justiça,
assente em critérios de produtividade e de gestão
racional dos meios disponíveis".Por isso mesmo,
salienta "a Reforma do Contencioso Administrativo
assinala um novo rumo para a Justiça Portuguesa,
pensada e dimensionada em função das necessiades
dos cidadãos; uma Justiça dotada de meios
materiais e humanos
que lhe permitam apresentar resultados de excelência".
Desta forma e a concluir, lembra que "Castelo Branco
ficará na história como um dos 16 pontos
de partida desse rumo, que se espera possa vir a conduzir
a bom porto; um porto de chegada que permita, finalmente,
responder aos anseios e legítimas expectativas
dos cidadãos".Aproveitando a visita do governante,
o presidente da Câmara Municipal de
Castelo Branco, Joaquim Morão, lembra que faltam
concretizar três compromissos: a mudança
das conservatórias, as obras de adaptação
do tribunal da cidade e a criação do Julgado
de Paz. Mota Campos, confirma que "espero ainda que
no primeiro trimestre do ano, as conservatórias
sejam instaladas num edifício na avenida 1º
de Maio, e até final do ano arranquem as o bras
de adaptação do tribunal". Relativamente
ao Julgado de Paz será instalado no início
do próximo ano.
|