Os alunos do terceiro
ano de Engenharia Informática apresentaram publicamente
na passada quinta feira, 15, os trabalhos desenvolvidos
na disciplina de Tecnologia Multimédia. Paulo Moura,
docente responsável pela cadeira, pretende, com a
apresentação oral, “para além
de profundar as matérias abordadas, o desenvolvimento
de capacidades de pesquisa e síntese de informação”.
”A preparação e execução
de apresentações públicas é
algo que, no mercado de trabalho é essencial”,
complementa.
Todos os trabalhos estão disponíveis
para consulta. Paulo Moura considera importante o facto
de os alunos terem os seus trabalhos online, já que
o seu objectivo é alimentar “hábitos
de trabalho que visam a autonomia dos alunos através
do desenvolvimento de capacidades de investigação”.
O docente acredita que “a disponibilização
e apresentação pública contribui para
a responsabilização dos alunos em relação
à sua própria formação”.
Representações analógica e digital.
Tipos de dados multimédia. Técnicas
de compressão e descompressão de áudio
e vídeo. Espaços de cor.
Interacção homem-computador. Realidade virtual.
Arquitecturas para
multimédia. Ferramentas e aplicações.
Tudo isto faz parte da disciplina leccionada por Paulo Moura
Mas, afinal, o que são as tecnologias multimédia?
Na sua página
da Internet da cadeira, o docente diz que o objectivo
da disciplina é “conhecer e saber como e quando
utilizar os diferentes formatos de imagem, áudio
e vídeo na produção de títulos
multimédia”. É a manipulação
de texto, imagens e gráficos, áudio e vídeo,
animação, entre outros possíveis de
forma a q a interacção homem/maquina seja
mais indutiva.
Trabalhos “sub-avaliados”
Sérgio Figueiredo é um dos alunos que apresentou,
juntamente com três colegas seus, um
trabalho sobre codecs vídeo e áudio vocacionados
para a Internet. Para o aluno, a disciplina Tecnologias
Multimédia é crucial, porque se ”aprende
a ligar todo o mundo multimédia”.
“Os alunos que fizeram trabalhos pouco abrangidos
nas aulas são objecto de estudo para os restantes”,
porque o teste escrito da disciplina contêm questões
aleatórias sobre os trabalhos desenvolvidos pelos
alunos. “Cada grupo é responsável
pelo conteúdo, que tem de ser suficiente para que
os colegas aprendam e façam a cadeira”, explica
Sérgio Figueiredo.
O aluno apenas lamenta o facto de o trabalho ter “pouco
peso” para a nota final de frequência, 20
por cento. Sérgio Figueiredo acha justo que “algo
que ocupou tanto tempo dos alunos deveria ser melhor recompensado”.
Metade da nota final seria um valor que satisfazia o aluno.
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