”O pretendido
foi a desmistificação de quais as práticas
e metas que as empresas falimiares têm dentro do
mercado, porque frequentemente existem estereótipos
errados em relação a estas empresas”,
conta Catarina Afonso Alves, após a prestação
de provas de mestrado em Gestão, ontem, segunda
feira.
A agora mestre acredita que ficou provado no seu trabalho
“a importância das empresas familiares a nível
nacional e mundial na seio da estrutura empresarial”
”É uma área que carece ainda de muita
investigação”, adverte, não
havendo ainda na comunidade científica consenso
sobre o conceito “empresa familiar”. As particularidades
desta empresas “ainda estão muito subaproveitadas”
em termos de posicionamento estratégico
A mestrada defende que os resultados obtidos ao logo da
sua investigação “mostram que é
preciso continuar a apostar nos estudos nesta área”.
Um destaque feito por Catarina Alves é a “o
processo de sucessão” na direcção
das empresas.
Um dos maiores problemas com que Catarina Alves se deparou,
ao longo da elaboração da tese, foi a dificuldade
em conseguir encontrar listagens de empresas familiares,
uma vez que “nos organismos de estatísticas
não se faz a distinção entre os vários
tipos de empresa”.
Catarina Alves viu a ser tese ser aprovada com a classificação
de Muito Bom pelos seus avaliadores.
O arguente da prova foi António João Coelho
de Sousa, professor auxiliar da Universidade de Évora,
sendo o restante júri constituído por Ana
Maria Ussman, professora associada da Universidade da
Beira Interior e Maria do Céu Ferreira Gaspar Alves,
professora auxiliar da Universidade da Beira Interior.
A recém mestrada da UBI é docente no Departamento
de Gestão da Escola Superior de Tecnologia e Gestão,
entidade pertencente ao Instituto Politécnico da
Guarda.
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