Carlos Pinto contra
Câmara recusa Posto de Atendimento ao Cidadão

A autarquia serrana recusa a estrutura que funcionava nos Correios e que encerrou. Segundo Carlos Pinto, estão em causa os custos para a Câmara.

NC / Urbi et Orbi


A Câmara Municipal da Covilhã recusa receber o Posto de Atendimento ao Cidadão (PAC) que, até há poucos meses, funcionava na estação dos CTT no Centro Cívico.
Recorde-se que, em 2003, cerca de 11 postos instalados nas estações de correios do País foram desactivados, entre os quais o da Covilhã. Depois, o Instituto para a Gestão das Lojas do Cidadão (IGLC) propôs à autarquia serrana que ela ficasse com este serviço, só que a Câmara recusou porque, segundo Carlos Pinto, estão em causa "os custos que seriam transferidos para a Câmara". O autarca refere que são despesas na ordem "dos milhares de euros", que advêm das despesas diversas de funcionamento do PAC, como por exemplo o pessoal que assegure o serviço.
Para Carlos Pinto, "queriam municipalizar os prejuízos que os CTT não quiseram", que frisa que "se fosse uma questão de cedência de espaço, podíamos falar".