Balanço
do ano 2003
Ano difícil
Encerramento de várias
fábricas, desemprego e o desenvolvimento da cidade
com o “Programa Polis”, foram os principais
aspectos apontados no balanço do ano 2003 na Covilhã.
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Por Raquel Faria
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Num ano em que o Governo decidiu “apertar o cinto”,
a Covilhã não escapou à crise nacional
que marcou 2003. “A situação é
muito grave e o pior é que não temos garantias
que possa melhorar. Com o problema da Nova Penteação,
e de outras fábricas, não podemos ter esperança
de alcançar mais postos de trabalho para os habitantes
da Covilhã”, salienta Emídio Fonseca,
74 anos, reformado.
O panorama não é o melhor, mas Paulo Soares,
40 anos, como bom optimista defende que “mesmo que
a situação esteja caótica, o português
tem sempre esperança que possa melhorar”,
e não poupa elogios ao presidente da Câmara
Municipal e ao desenvolvimento da cidade com o “Programa
Polis”.
Com um investimento de cinco milhões de euros,
este programa contempla vários empreendimentos,
entre os quais se destacaram o Jardim do Lago, que ainda
não se encontra em construção e a
Rotunda da Ponte do Rato, junto ao Pólo central
da Universidade da Beira Interior.
Situada entre a Estação de Camionagem e
a Estação de Caminhos – de –
Ferro, a obra do Jardim do Lago “será um
dos locais mais bonitos da Covilhã” referiu
Carlos Pinto, presidente da Câmara Municipal, acrescentando
que “esta é uma estrutura fundamental como
espaço de lazer na zona sul da cidade”. Esta
obra conta com uma base de licitação de
1 milhão e 800 mil euros. Segundo o edil, a obra
estará concluída até finais de 2004.
Quanto à Rotunda e Ponte do Rato, as obras já
estão a decorrer e, segundo o presidente da autarquia,
esta obra irá mudar significativamente o local,
ao reordenar o tráfego e resolver os problemas
de trânsito nas ruas de Santo António, Marquês
D`Ávila e Bolama, Saudade e Alameda da Universidade.
No âmbito deste programa, as queixas têm sido
algumas, nomeadamente no que diz respeito à demora
das obras, e à confusão que trazem para
as ruas da cidade.
O ano não foi dos melhores, mas no ar ficou a promessa
de uma cidade moderna com mais infra-estruturas e mais
comodidade para os habitantes da cidade.
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