Edmundo Cordeiro e o seu júri
Doutoramento em Ciências da Comunicação
Forma radical de ver o cinema

O mundo deleuziano aplicado à imagem cinematográfica é a proposta da tese de doutoramento de Edmundo Cordeiro.


Por Daniel Sousa e Silva


Edmundo José Neves Cordeiro apresentou a sua tese de doutoramento, na passada quinta feira, 18, com o título “Actos de Cinema – Deleuze: cinama prático”. O júri entendeu aprová-lo por unanimidade.
”Os livros de Deleuze ajudaram-me a perceber alguma coisa do que vou fazer ao cinema e do que o cinema faz, os seus actos. Ainda que a única experiência de que possa falar seja a minha, isto terá que ver, por certo, com a particularidade da imagem cinematográfica e do que se pode fazer com ela, do que ela faz.” Assim tenta Edmundo Cordeiro, no prólogo da sua tese, decifrar os meandros complexos do mundo deleuziano.
O docente da UBI explica a escolha do tema. ”Porquê Deleuze e porquê o cinema? Não posso dar uma razão muita clara, dado que as razões disso prendem-se com a minha vida, com o meu modo de pensar, com o modo como uma coisa e outra se mistura no que eu sou.”
Os arguentes da prova foram João Mário Bagão Grilo e José Manuel Boavida Santos.
O júri da prova foi constituído por António Fidalgo, professor catedrático da Universidade da Beira Interior, José Augusto Nunes Bragança de Miranda, professor associado da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, João Mário Lourenço Bagão Grilo, professor associado da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, José Manuel Boavida Santos, professor associado da Universidade da Beira Interior, Paulo Filipe Gouveia Monteiro, professor auxiliar da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Rui Bertrand Romão, professor auxiliar da Universidade da Beira Interior e António Rebelo Delgado Tomás, , professor auxiliar da Universidade da Beira Interior.