A Assembleia Municipal
da Covilhã, reunida na passada sexta feira, 12,
aprovou o Plano e Orçamento (PPI) da Câmara
por maioria com apenas 2 votos de abstenção
por parte da CDU
O “desenvolvimento e qualificação”
da Covilhã foram as palavras chave utilizadas por
Carplo Pinto, presidente da Câmara da Covilhã,
na sua apresentação do PPI aos deputados
da Assembleia.
Umas das obras de “desenvolvimento” mostradas
por Carlos Pinto tem a ver com o alrgamento da grande
superfície comercial da Sonae, o existente Modelo,
que vai dar lugar a um centro comercial de grandes dimensões.
Um outro investimento de grande envergadura, que o edil
garante estar aprovado até ao final do ano, é
a instalação de uma unidade industrial no
ramo de transformação de frutas no Parque
Industrial do Tortosendo. A Frulact, empresa interessada,
vai ocupar no Parque uma área de dez mil metros
quadrados.
No total, os investimentos rondam os 300 milhões
de euros e, de acordo com Carlos Pinto, “vão
criar no concelho mais postos de trabalho”.
Jorge Fael, deputado municipal pela CDU, não tardou
em apresentar duras críticas à Câmara
da Covilhã. “O orçamento está
inflaccionado, porque se destina a pagar dívidas”,
argumenta. Fael chega a gracejar com a situação:
“a receita é algo do estilo Matrix, os impostos,
um Missão Impossível”.
A bancada do PS não esteve presente na reunião
da semana passada em protesto pelo atraso de entrega de
cópia do PPI.
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