O Anfiteatro 1 da Universidade
da Beira Interior (UBI), recém baptizado de Cinubiteca,
acolheu nos passados dias 24 e 25 de Novembro a quinta
edição do Festival Internacional do Filme
de Divulgação Científica, também
conhecido como TELECIÊNCIA 2003. A organização
do evento contou este ano com a colaboração
de alguns alunos da licenciatura em Cinema, supervisionados
por Manuela Penafria, docente da mesma.
Dos 20 filmes seleccionados pela comissão organizadora,
apenas 7 puderam ser exibidos. Carla Quelhas, aluna e
membro da organização, justifica o facto
com a falta de verbas. “É pena mas a falta
de dinheiro para legendar os filmes estrangeiros limitou
a nossa selecção”, refere. Apesar
das dificuldades, o público pode assistir a filmes
como “Noite em Branco”, de Olivier Blanc,
“A Nanotecnologia”, de Mark Henri Wajnsberg,
“Insectos e Cia.”, de Solange Martins, ou
“A Fenilcetunúria”, de Pedro Bessa.
Os sete filmes seleccionados estão propostos ainda
a um concurso a realizar brevemente na UBI.
“Há falta de interesse por parte
das pessoas”
A fraca adesão do público não desmoraliza
os organizadores do festival. “O Teleciência
continua a ser uma aposta positiva”, defende Carla
Quelhas, “na medida em que a ciência se torna
mais apelativa se for mostrada num suporte fílmico,
assegurando todo o seu carácter pedagógico.”
O TELECIÊNCIA surge em 1999 por iniciativa da Universidade
de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), contando
com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia
e do Programa Ciência Viva. O festival procura explorar
a ligação existente entre ciência
e artes visuais, permitindo ao mesmo tempo promover e
divulgar a investigação científica.
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