A Câmara Municipal
da Covilhã (CMC) aprovou, na passada sexta feira,
21, o Plano Plurianual de Investimentos (PPI) para o ano
de 2004. O valor do PPI ronda os 126 milhões de euros.
Os documentos foram aprovados pelos seis votos da maioria
PSD e com a abstenção de Miguel Nascimento,
vereador do PS.
“Apesar das restrições orçamentais,
este Plano prova que o concelho está a evoluir, com
novas obras”, defende Carlos Pinto, presidente da
CMC.
Miguel Nascimento, vereador socialista, não poupa
críticas ao PPI para 2004. “È um plano
verdadeiramente inflacionado”, garante. O excesso
de receitas previstas no PPI aprovado é uma das menções
do vereador da oposição, concretamente nas
receitas em impostos, que preferia “um plano de contenção”.
“A análise dos custos de todo o plano leva
a concluir-se que é irrealizável”, remata
Nascimento.
A construção do museu da Covilhã, localizado
na zona histórica da cidade, e a constituição
de uma empresa municipal para a recuperação
de edifício degradados são exemplos dos investimentos
a que a edilidade se propõe no orçamento para
2004.
Rua Direita reaberta
A Rua Comendador Campos Melo, mais conhecida por Rua
Direita, vai ser reaberta a trânsito automóvel.
A decisão foi tomada na reunião de executivo,
após pedidos insistentes dos comerciantes da artéria.
Carlos Pinto vê “benefícios óbvios
com a forma pedonal estabelecida”, mas respeita
a vontade dos comerciantes. “O consenso é
o que mais interessa”, denota. No entanto, o edil
não esconde que a CMC tem planos futuros para o
comércio da cidade. Lojas abertas até mais
tarde e novas áreas de restauração
na zona do Pelourinho são algumas das ideias citadas.
Subsídio para teatro
O Teatro das Beiras vai receber um subsídio de
cinco mil euros para a realização de um
festival de teatro, também decidido na reunião
da última sexta feira. O evento vai decorrer entre
os dias 1 e 13 de Dezembro. É um apoio que a edilidade
covilhanense considera “importante”, já
que, para Carlos Pinto, “pode trazer muita gente
à Covilhã”.
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