Por Sílvia Coelho


O festival dividiu-se entre a Covilhã e Castelo Branco

Integrado no Festival Y, o Workshop de Produção, ofereceu aos interessados por criações culturais a oportunidade de enriquecer sobretudo, as suas bases acerca de quais as funções de um produtor cultural.
O atelier começou, na passada quarta-feira, dia 12, em Castelo Branco, com uma oficina de cenografia, que teve lugar na Escola Superior de Artes Aplicadas, e que contou com José Castanheira com formador. Um pequeno espectáculo, pelas 21 horas e 30 minutos, no Edifício de Arte e Cultura da Covilhã, no passado sábado, dia 15 deu por terminado o atelier.
Segundo Ana Pereira, produtora cultural e orientadora deste workshop, “dar umas luzes sobre como deve agir um produtor cultural e quais os objectivos que deve dominar de forma a realizar um bom trabalho”, foi a principal tarefa a que se propôs. “O que pretendo fazer é ensinar a organizar uma produção, dentro do orçamento, que nos é dado por uma direcção financeira, e como é que, a partir desse mesmo orçamento, fazemos o nosso trabalho, tomando em atenção o tipo de estrutura em que estamos inseridos” salienta ainda a orientadora do workshop.
Entre os 25 e os 35 anos, desde universitários a pessoas ligadas a estruturas de produção cultural, sobretudo da área do teatro, nomeadamente do teatro amador, foram algumas das pessoas que compareceram. Para Ana Pereira “esta foi uma boa ocasião, para algumas instituições se poderem organizar internamente.”
Ao longo de dois dias e meio, os amantes da produção de cultura, tiveram a possibilidade de aprofundar os seus conhecimentos, e de tirar todas as dúvidas sobre o ramo, como aliás salientou Carla Lourenço , uma das pessoas presentes no workshop. “Pude finalmente esclarecer pontos que não entendia muito bem, e para além disso aprendi coisas, que serão úteis para futuro”, comenta.
Para além, deste workshop de produção, o atelier “Bruce Lee Reload – Living, integrou também o Festival Y.