Fernando Tordo e Isabel Ramos apresentaram
os seus novos livros
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Fernando Tordo
apresenta romance
Escritores revivem memórias
no Teatro Cine da Covilhã
O Teatro Cine da
Covilhã foi o cenário escolhido para apresentar
“Fantásticas, Fingidas e Mentirosas”,
o primeiro romance de Fernando Tordo, ao público
covilhanense. O cantor, que está a comemorar 40
anos de carreira, dividiu o protagonismo com Isabel Ramos,
cujo livro “Também tenho saudades de tudo”
foi igualmente apresentado na tarde do passado domingo,
16. Dois livros unidos pelo prazer de partilhar memórias.
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Por Susana
Gomes
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CA fraca adesão
do público e o mau tempo foram pano de fundo da apresentação
do primeiro livro do cantor Fernando Tordo, “Fantásticas,
Fingidas e Mentirosas”, apresentado na Covilhã
na tarde do último domingo. As honras estiveram a
cargo do escritor Luís Filipe Sarmento, que introduz
igualmente o livro “Também tenho saudades de
tudo”, da escritora Isabel Ramos, ali presente. Embora
distintos, os dois livros têm em comum o facto de
abordarem a transição da infância para
a juventude, o que faz deles uma colecção
de memórias para os mais velhos e um manual de experiências
para os mais jovens.
Fernando Tordo, que curiosamente foi buscar o título
do seu romance a uma estrofe d’Os Lusíadas,
considera que todos os livros remetem de alguma maneira
para experiências, podendo estas ser imaginárias
ou físicas. Neste sentido, refere a influência
indirecta que a Covilhã teve neste seu livro como
fonte de memórias, já que era aqui que vinha
passar férias com o seu pai. O cantor foca o aspecto
gráfico dos dois livros apresentados, considerando-os
consistentes e completos.
Fernando Tordo subiu ao palco do Teatro Cine no final da
tarde para um concerto no qual revisitou muitos dos seus
grandes êxitos, brindando no entanto a audiência
com alguns inéditos. Um espectáculo que culmina
com a entrega de um ramo de flores ao cantor, assinalando
os seus 40 anos de carreira. Embora desiludido com a fraca
adesão do público, facto que considera uma
“fuga à cultura e às memórias
do que fomos”, Fernando Tordo termina o espectáculo
distribuindo flores entre os presentes.
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