A Rádio da Universidade
da Beira Interior (RUBI) é a mais recente estrutura
laboratorial de apoio à licenciatura em Ciências
da Comunicação. A primeira emissão,
a título experimental, deu-se na passada quarta
feira, 5. O objectivo, como explica João Canavilhas,
docente da disciplina de Jornalismo Radiofónico,
é “preencher um dia da semana com emissão
de rádio e televisão, já que a RUBI
e a TUBI utilizam a mesma infra-estrutura de distribuição”.
A RUBI é transmitida às quartas feiras,
das 14h às 18h, utilizando a infra-estrutura da
TUBI. “A emissão é ouvida nos televisores,
pelo que a maior parte das pessoas nem se deu conta do
que estava a acontecer”, lamenta o docente.
Em dia de recepção ao caloiro e de manifestação
nacional, terão sido poucos os que ouviram a emissão.
A emissão começou às 14h e terminou
às 18h: para além de música, incluiu
três jornais (15, 16 e17h), três flashes noticiosos
(15h30, 16h30 e 17h30) e uma entrevista com as tunas da
UBI. “Para uma primeira experiência, penso
que foi extraordinário”, avalia.
A estrutura não se trata de um projecto de rádio
efectivo, uma vez que não existem nem meios técnicos
nem humanos para uma emissão regular. O que existe
é um Laboratório de Rádio, constituído
por um estúdio e uma redacção, algo
que, para o docente, evidencia a ideia de se pretender
dotar os alunos de competências técnicas
“numa área que até agora não
tinha sido explorada”.
A disciplina de Jornalismo Radiofónico foi introduzida
na última reformulação curricular
da licenciatura, por isso João Canavilhas assegura
que “o Laboratório de Rádio surge
no exacto momento em que é necessário”.
Uma das possibilidades abertas foi a colaboração
com rádios locais. “Já foram efectuadas
reuniões com duas rádios e vamos optar pela
produção de programas e de notícias
para as rádios locais.”
O projecto inicial para a criação de uma
rádio, embora contasse com o apoio da UBI, pertencia
à Associação Académica da
UBI e foi iniciado em 1998. [ver
notícia] “Foi elaborado o projecto e,
por falta de frequência disponível na Covilhã,
fez-se a candidatura a uma frequência no Sabugal.
Em 2000, frequência foi atribuída a outro
concorrente e o processo morreu por aí”,
relata o docente.
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