“Foi uma noite
fantástica onde, mais uma vez se notou o espírito
académico presente na nossa universidade”,
foi assim que Ana Rita, aluna de Design Têxtil e
do Vestuário definiu a Noite de Tunas da Recepção
ao Caloiro. A noite de quarta-feira foi preenchida pelas
“tunas da casa” (Desertuna, Moçoilas
e Já B’UBI e Tokuskopos) e pela Copituna
D’Oppidana, Tuna Académica da Guarda.
A primeira a subir ao palco foi a Desertuna que, apesar
da sua tenra idade, cativou todos os presentes com a sua
actuação. O público já conhece
as letras das músicas e já sentia a falta
de uma tuna deste género. “Num ano é
quase impossível fazer aquilo que nós fizemos:
pôr 30 pessoas a tocar instrumentos que não
sabiam tocar, pôr 30 pessoas a cantar e pôr
um público que não gostava muito de tunas,
a bater palmas e a cantar algumas das nossas músicas.
O que oiço dizer é que, finalmente, já
temos uma tuna”, refere Filipe Fonseca, relações
públicas da Desertuna.
Em ambiente de festa, a tuna da Guarda subiu ao palco.
Embora pouco conhecidos pelo público covilhanense,
a alegria transmitida foi notória. Depois da actuação
animada da Copituna D’Oppidana, foi a vez das Moçoilas.
A tuna Feminina da Associação Académica
da UBI cantou e encantou as centenas de pessoas presentes
no Pavilhão da ANIL. Um espectáculo que
agradou a Marta Silva, membro das Moçoilas. “Gostei
muito da noite, as tunas estiveram todas à altura
de um bom espectáculo. Foi um dia forte da Recepção
ao Caloiro, o público aderiu em força”,
comenta.
Já conhecidos pela alegria em palco e pelas entradas
exuberantes, os Já B’UBI e Tokuskopos começaram
a sua actuação. Com a sua irreverência
natural, mais uma vez cativaram todo o recinto. “As
pessoas já nos conhecem há bastante tempo,
temos um estilo muito próprio, uma maneira muito
própria de estar em palco. No geral a actuação
foi muito positiva, o público esteve sempre connosco,”
refere Ricardo Relvas, tuno dos Já B’UBI
e Tokuskopos.
O dia foi marcado não só pela noite de Tunas
mas também pela Manifestação Nacional,
que levou grande parte dos alunos ubianos até Lisboa.
O espectáculo só teve início com
a chegada destes ao recinto da ANIL, onde as palavras
de ordem ainda se fizeram soar, durante toda a noite.
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