A rampa junto à muralha do antigo castelo da Covilhã está interdito ao público
Início de discussão
Orçamento para o próximo ano

O debate para o Plano de Actividades e Orçamento para 2004 da Câmara Municipal da Covilhã começou na semana passada.


Por Daniel Sousa e Silva


O Plano de Actividades e Orçamento para 2004 da Câmara Municipal da Covilhã (CMC) estima-se em 126 milhões de euros. O anúncio foi feito pelo vereador Luís Barreiros após a reunião à porta fechada do executivo camarário da passada sexta feira, 7.
”O plano é de continuidade em relação a obras iniciadas no início do mandato”, afirma o vereador. Uma das preocupações da edilidade é “conseguir fazer uma boa gestão dos fundos, nomeadamente os comunitários, não deixando de parte as preocupações urbanísticas e sociais”.
O vereador argumenta ser um projecto que “dá continuidade ao que vem de trás, mas também é um plano de contingência”. A transferência de fundos provenientes de despesas correntes para despesas de investimento é um dos planos da autarquia “para aumentar a produtividade”.
A construção do museu da Covilhã, localizado na zona histórica da cidade, e a constituição de uma empresa municipal para a recuperação de edifício degradados são exemplos dos investimentos a que a edilidade se propõe no orçamento para 2004.
Luís Barreiros anunciou que “os resultados do plano do ano passado (2003) só serão conhecidos em Março do próximo ano”.
Miguel Nascimento, vereador da oposição, refere ainda não possuir “um conhecimento profundo, em todas as suas vertentes, sobre o Plano para fazer um juízo de opinião”. No entanto, o socialista promete “para breve” uma apreciação detalhada sobre a matéria

Rampa junto às muralhas fechada

Uma decisão saída da reunião de executivo foi o fecho da rampa junto às muralhas, devido ao risco de derrocada. Alçada Rosa, vice-presidente da edilidade reconhece ser uma opção “nada simpática, mas necessária após um parecer dos serviços técnicos autarquia”.
”Espera-se que o processo seja resolvido rapidamente e que a decisão sirva de pressão para o Governo actuar”, explica-se.
Miguel Nascimento concorda com a interdição do espaço. “Vai trazer inconvenientes às pessoas, mas é preferível do que aconteça lá uma calamidade”, conclui.