O Plano de Actividades
e Orçamento para 2004 da Câmara Municipal da
Covilhã (CMC) estima-se em 126 milhões de
euros. O anúncio foi feito pelo vereador Luís
Barreiros após a reunião à porta fechada
do executivo camarário da passada sexta feira, 7.
”O plano é de continuidade em relação
a obras iniciadas no início do mandato”, afirma
o vereador. Uma das preocupações da edilidade
é “conseguir fazer uma boa gestão dos
fundos, nomeadamente os comunitários, não
deixando de parte as preocupações urbanísticas
e sociais”.
O vereador argumenta ser um projecto que “dá
continuidade ao que vem de trás, mas também
é um plano de contingência”. A transferência
de fundos provenientes de despesas correntes para despesas
de investimento é um dos planos da autarquia “para
aumentar a produtividade”.
A construção do museu da Covilhã, localizado
na zona histórica da cidade, e a constituição
de uma empresa municipal para a recuperação
de edifício degradados são exemplos dos investimentos
a que a edilidade se propõe no orçamento para
2004.
Luís Barreiros anunciou que “os resultados
do plano do ano passado (2003) só serão conhecidos
em Março do próximo ano”.
Miguel Nascimento, vereador da oposição, refere
ainda não possuir “um conhecimento profundo,
em todas as suas vertentes, sobre o Plano para fazer um
juízo de opinião”. No entanto, o socialista
promete “para breve” uma apreciação
detalhada sobre a matéria
Rampa junto às muralhas
fechada
Uma decisão saída da reunião de
executivo foi o fecho da rampa junto às muralhas,
devido ao risco de derrocada. Alçada Rosa, vice-presidente
da edilidade reconhece ser uma opção “nada
simpática, mas necessária após um
parecer dos serviços técnicos autarquia”.
”Espera-se que o processo seja resolvido rapidamente
e que a decisão sirva de pressão para o
Governo actuar”, explica-se.
Miguel Nascimento concorda com a interdição
do espaço. “Vai trazer inconvenientes às
pessoas, mas é preferível do que aconteça
lá uma calamidade”, conclui.
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