Por Daniel Sousa e Silva


Os caloiros tiveram de realizar algumas "provas físicas" antes do baptismo

A Parada, tal como é chamado no Código de Praxe ao baptismo do caloiro, cumpriu-se na passada quarta feira, 29 de Outubro. O local de toda a festa foi o piso superior do silo-auto do Pólo das Engenharias da UBI.
A ideia é juntar num mesmo local todos os caloiros da UBI para dar a conhecer à comunidade académica os seus nomes de praxe.
Os caloiros chegam à Parada orientados pelos seus “praxadores”. Para muitos, não é necessário a chegada ao local para estarem já completamente “transformados”, para outros a “transformação” está prestes a começar.
Existe de tudo um pouco para “transformar” o caloiro e prepará-lo para o baptismo. Farinha, água, mostarda, polpa de tomate, ovos, são apenas algumas dos ingredientes utilizadas, entre muitas outros não identificáveis pelo seu estado de decomposição e cheiro.
No meio da confusão, não só os caloiros, mas todos os presentes no recinto “sofrem” um pouco os efeitos da sujidade da folia.
Durante um certo período, os caloiros “confraternizam” com os colegas de outros cursos. Algo habitual é a “disputa” verbal entre cursos para “provar” quem são os melhores. Uma outra tradição na Parada é o rastejar por cima dos colegas de curso.
Até que surge o momento do “baptismo”. Todos alinhados e em fila indiana, os caloiros dirigem-se à “fonte”, um cano que lança água a céu aberto. Um por um, colocam a cabeça sob o cano e gritam, para todos ouvirem, o seu nome de praxe.