A Parada, tal como
é chamado no Código de Praxe ao baptismo
do caloiro, cumpriu-se na passada quarta feira, 29 de
Outubro. O local de toda a festa foi o piso superior do
silo-auto do Pólo das Engenharias da UBI.
A ideia é juntar num mesmo local todos os caloiros
da UBI para dar a conhecer à comunidade académica
os seus nomes de praxe.
Os caloiros chegam à Parada orientados pelos seus
“praxadores”. Para muitos, não é
necessário a chegada ao local para estarem já
completamente “transformados”, para outros
a “transformação” está
prestes a começar.
Existe de tudo um pouco para “transformar”
o caloiro e prepará-lo para o baptismo. Farinha,
água, mostarda, polpa de tomate, ovos, são
apenas algumas dos ingredientes utilizadas, entre muitas
outros não identificáveis pelo seu estado
de decomposição e cheiro.
No meio da confusão, não só os caloiros,
mas todos os presentes no recinto “sofrem”
um pouco os efeitos da sujidade da folia.
Durante um certo período, os caloiros “confraternizam”
com os colegas de outros cursos. Algo habitual é
a “disputa” verbal entre cursos para “provar”
quem são os melhores. Uma outra tradição
na Parada é o rastejar por cima dos colegas de
curso.
Até que surge o momento do “baptismo”.
Todos alinhados e em fila indiana, os caloiros dirigem-se
à “fonte”, um cano que lança
água a céu aberto. Um por um, colocam a
cabeça sob o cano e gritam, para todos ouvirem,
o seu nome de praxe.
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