Na passada quarta-feira, 22, teve lugar mais um Festival Académico de
Tunas Femininas da Universidade da Beira Interior (FATFUBI), o quinto organizado
pelas Moçoilas, Tuna Feminina da UBI.
Com alegria e capas ao ombro as tunas masculinas da casa (Desertuna e Já
B'UBI e Tokuskopos) deram início ao espectáculo. O público
vibrou e acompanhou-os em coro, dando vivas à Associação
Académica da UBI (AAUBI).
Entre palmas e gritos académicos, o concurso começou. Ao palco subiram
cinco tunas femininas de vários pontos do país: Barítuna
(Faculdade de Direito de Lisboa), Egítunica (Instituto Politécnico
da Guarda), Feminina (Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa),
Tunafe (Faculdade de Engenharia do Porto) e Noctuna (Escola Superior de Educação
do Instituto Politécnico de Leiria). Cada uma delas tinha um limite de
tempo de 20 minutos para dar o seu melhor enquanto tuna.
Contrariamente aos anos anteriores "a adesão ficou muito aquém
da desejada", afirma Mila Baltasar, Magister das Moçoilas. "Mesmo
aqueles que compareceram não têm aquele espírito académico
que se tinha nos primeiros FATFUBI", salienta.
Ao longo da noite, um júri constituído por seis elementos avaliou
as tunas a concurso. Enquanto o resultado não era revelado foi a vez da
tuna anfitreã actuar. Não deixando de lado o seu habitual reportório,
as Moçoilas surpreenderam as tunas convidadas com uma homenagem. A cada
tuna foi dedicada uma música referente à região da academia
que representavam.
Em símbolo de união académica foram chamadas ao palco as
tunas que deram corpo ao festival para cantarem a tradicional música "Sardinhas".
Integrado neste festival esteve o Passe Calle. Um ritual que começa já
a ser habitual, onde as tunas concorrentes percorrem as principais ruas e bares
da Covilhã.
No final, o balanço foi positivo, mas quem ficou a ganhar foi a Feminina,
da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa que arrecadou a maioria
dos prémios, inclusivé o de Melhor Tuna e Tuna Mais Tuna.
|