Nova redução
PIDDAC penaliza distrito, Covilhã duplica verbas
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Carla Loureiro
NC / Urbi et Orbi
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O Plano de Investimentos e Desenvolvimento da Administração Central
(PIDDAC) para 2004 volta a penalizar Castelo Branco. O montante para o distrito
"emagreceu" de novo, situando-se nos cerca de 99 milhões de euros,
o que traduz uma quebra de cerca de cerca de sete e meio por cento relativamente
ao ano passado (perto de 107 milhões de euros). A leitura só pode
ser uma: em termos de obras, 2004 não trará grandes novidades. A
juntar a isto, há ainda que ter em conta que do conjunto de investimentos
para este ano, apenas 48 por cento foram executados.
Assim e por concelhos, quem acaba por ser contemplado com a maior fatia de investimento
é a Covilhã, contrariando o que se passou no PIDDAC de 2003, que,
recorde-se, foi inclusivamente ultrapassado pelo Fundão. Em 2004, o concelho
covilhanense vai receber oito milhões de euros, contra os quatro milhões
do ano passado. Depois da Covilhã, vem o concelho de Castelo Branco, com
sete milhões de euros, o que equivale a sete por cento do "bolo"
total para o distrito, mas bastante inferior ao valor para 2003, mais de 12 milhões
de euros. Segue-se o Fundão, com a maquia de pouco mais de três milhões
de euros, contra os cinco milhões de 2003. Estes são os três
concelhos que recebem o "grosso" do investimento previsto no PIDDAC
para o distrito.
Depois destes, vêm Vila de Rei, com 501 mil euros, Oleiros, com 500 mil
euros, Idanha-a-Nova, com perto de 450 mil euros, Belmonte, com 269 mil euros,
Penamacor, com perto de 240 mil euros, Sertã, com 161 mil euros, Vila Velha
de Ródão, com cerca de 74 mil euros e, finalmente, Proença-a-Nova,
com 25 mil euros certos.
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