"Prevemos um aumento de 20 por cento relativamente ao ano anterior".
Quem o diz é Patrícia Peixoto, engenheira na Adega Cooperativa da
Covilhã (ACC), instituição que, este ano, antecipa numa semana
a vindima. O seu início está marcado para dia 15 deste mês,
enquanto que o final tem lugar a 9 de Outubro. Além da subida de produção,
a Adega também prevê o aumento das castas mono-varietais. Isto porque,
explica Patrícia Peixoto, "há vinhas novas". "Ao
seleccionarmos as mono-varietais, aproveitamos as castas que a comissão
e a legislação nos diz que são as mais aptas para a região",
refere.
E se se auguravam consequências nefastas para a uva, consequência
da vaga de calor que afectou todo o País e região, segundo a funcionária
da ACC, não foi isso que aconteceu. "Houve um pouco de stress hídrico
nas plantas, o que levou ao aceleramento do processo de maturação
e que acabou por ser favorável", declara. Já de acordo com
Pedro Gouveia, director geral da instituição, "a chuva que
tem caído, nomeadamente na última semana, veio ajudar a acabar com
o stress hídrico". Mas o ideal para que a vindima "corra bem",
refere, "é que haja uma chuva amena e, depois, um pouco de calor".
Com máquinas novas e equipamentos especializados, Pedro Gouveia garante
que a "Adega vai ter o melhor vinho da região".
Rui Moreira continua na Direcção da Cooperativa
O Ministério da Agricultura deferiu favoravelmente o pedido de destacamento
de Rui Moreira. O pedido, tal como o NC deu conta na sua última edição,
foi feito pelos órgãos sociais da Adega Cooperativa da Covilhã
(ACC). Deste modo e depois do Ministério ter chumbado o pedido de acumulação
de funções - Moreira é funcionário da Direcção
Regional de Agricultura da Beira Interior -, o até à data presidente
da direcção da ACC mantém-se no cargo.
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