Andreia Reis
NC / urbi et Orbi


A Adega da Covilhã espera ter uma das melhores produções dos últimos anos

"Prevemos um aumento de 20 por cento relativamente ao ano anterior". Quem o diz é Patrícia Peixoto, engenheira na Adega Cooperativa da Covilhã (ACC), instituição que, este ano, antecipa numa semana a vindima. O seu início está marcado para dia 15 deste mês, enquanto que o final tem lugar a 9 de Outubro. Além da subida de produção, a Adega também prevê o aumento das castas mono-varietais. Isto porque, explica Patrícia Peixoto, "há vinhas novas". "Ao seleccionarmos as mono-varietais, aproveitamos as castas que a comissão e a legislação nos diz que são as mais aptas para a região", refere.
E se se auguravam consequências nefastas para a uva, consequência da vaga de calor que afectou todo o País e região, segundo a funcionária da ACC, não foi isso que aconteceu. "Houve um pouco de stress hídrico nas plantas, o que levou ao aceleramento do processo de maturação e que acabou por ser favorável", declara. Já de acordo com Pedro Gouveia, director geral da instituição, "a chuva que tem caído, nomeadamente na última semana, veio ajudar a acabar com o stress hídrico". Mas o ideal para que a vindima "corra bem", refere, "é que haja uma chuva amena e, depois, um pouco de calor". Com máquinas novas e equipamentos especializados, Pedro Gouveia garante que a "Adega vai ter o melhor vinho da região".

Rui Moreira continua na Direcção da Cooperativa

O Ministério da Agricultura deferiu favoravelmente o pedido de destacamento de Rui Moreira. O pedido, tal como o NC deu conta na sua última edição, foi feito pelos órgãos sociais da Adega Cooperativa da Covilhã (ACC). Deste modo e depois do Ministério ter chumbado o pedido de acumulação de funções - Moreira é funcionário da Direcção Regional de Agricultura da Beira Interior -, o até à data presidente da direcção da ACC mantém-se no cargo.