A Rua Direita está inacessível ao trânsito
desde as obras de melhoramento da via
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Abaixo-assinado a favor da circulação
automóvel
Comerciantes preferem trânsito na Rua Direita
A diminuição das vendas levou
à criação de um movimento civil em defesa do tráfego
automóvel na conhecida rua da Covilhã.
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Por Daniel Sousa e Silva
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"A montra é sempre o melhor vendedor".
Mário Monteiro diz "ser tudo uma questão de comodismo",
mas "se as pessoas não virem os produtos, não os compram".
O proprietário da Perfumaria Mário, na Rua Comendador Campos Melo,
mais conhecida por Rua Direita, é um dos signatários do abaixo-assinado
entregue, há duas semanas, na Câmara Municipal da Covilhã (CMC)
a pedir a reabertura do trânsito na via.
A Rua Direita foi inaugurada no início do mês de Agosto, mas Carlos
Pinto, presidente da autarquia covilhanense, optou por manter a rua sem circulação
automóvel.
No documento entregue à CMC, os comerciantes reclamam da diminuição
de compradores nas lojas desde as obras de melhoramento da rua, algo que se manteve
desde a abertura da rua só a pedestres.
O movimento civil, com mais de 50 participantes, criado, a propósito do abaixo-assinado,
integra comerciantes, moradores e utentes da conhecida rua covilhanense.
Em resposta à contestação, Carlos Pinto enviou uma carta aos
comerciantes, expressando que, a curto prazo, a abertura ao trânsito na rua
seja pouco provável. Na missiva, o edil covilhanense ressalta não
ver vantagens no reatamento do trânsito, uma vez que as cargas e descargas
já são permitidas. No entanto, o autarca levanta a hipótese
de uma "reavaliação global" do caso.
No seguimento da resposta de Carlos Pinto, os comerciantes requisitaram uma audiência
ao autarca para a discussão da matéria.
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