Reabertura de processo
Bombeiro quer reabrir processo do helicóptero que caiu em 1996
Em 1996, a cidade era assustada pela queda
de helicóptero perto do actual Complexo Desportivo. Três bombeiros
morriam e dois escapavam, mas feridos. Sete anos depois, um deles clama por justiça.
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NC / Urbi et Orbi
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Hélder Pinto, um dos sobreviventes do helicóptero que em 1996 caiu
na Covilhã, quer, segundo a Rádio Cova da Beira (RCB), reabrir o
processo em causa.
Foi no sábado, 3 de Agosto de 1996, que a cidade ficou alarmada com um
acidente aéreo que se registou na zona baixa da Covilhã. Hélder
Pinto, com mais quatro companheiros da corporação de bombeiros da
cidade, regressava de helicóptero da cidade de Seia, onde tinha estado
a combater um violento incêndio. Porém, o engenho começou
a baixar de altitude e acabaria por cair sobre a oficina da Nevauto, concessionário
Opel na Covilhã, junto ao Hotel Turismo e Complexo Desportivo. Três
bombeiros perdiam a vida, outros dois escapavam com ferimentos, tal como um mecânico
da empresa. Alvaro Ramos, o dono da Nevauto, na altura descrevia o acidente. "Foi
um estrondo, um rebentamento. Cheguei ao pé da janela e a senhora do café
disse que caiu um helicóptero" explicava. Hélder Pinto, com
graves lesões, nomeadamente um traumatismo neuro-cervical, foi transferido
para os hospitais da Universidade de Coimbra. Armando Vara, na altura secretário
de Estado da Administração Interna, do Governo socialista de António
Guterres, prometia apoio às famílias. Hoje, sete anos depois, Hélder
Pinto diz que ainda não se fez justiça em relação
àqueles que, com ferimentos graves, conseguiram sobreviver. Por isso, em
declarações à RCB, frisa que "custe o que custar, pretendo
ver o processo reaberto".
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