Sob um sol abrasador Castelo Branco recebeu nos dias 12 e 13, a 9ª edição
do Rallycross e a 7ª de Camião Racing. Uma prova organizada pela Escuderia
Albicastrense no Parque de Desportos Motorizados da cidade, no Lanço Grande,
e que este ano contou com pouco público e muita contestação.
O forte calor, por um lado, desmotivou a população a passar dois
dias num recinto onde a sombra é, literalmente, uma miragem, e a negação
de acesso gratuíto aos sócios da Escuderia, por outro, acabou por
afastar ainda mais gente.
Alheios a tudo isto, os pilotos esforçaram-se por dar espectáculo
e travaram acesos duelos nas várias categorias durante os dois dias de
prova, quer nas mangas de qualificação de sábado, quer nas
finais de domingo.
Quanto à competição propriamente dita, o destaque vai para
o covilhanense Rui Raposo. O piloto serrano continua em grande na Divisão
2 da Taça Nacional de Rallycross, e no traçado albicastrense voltou
a subir ao pódio, desta feita ao lugar mais alto. Raposo, este ano a correr
pela equipa oficial da VR2 Motosports, parece ter afastado o azar que o perseguiu
em algumas etapas do Nacional e dominou quer na qualificação, quer
na final. No sábado, só não conseguiu vencer uma das três
mangas de qualificação. No domingo, arrancou da primeira posição
e não mais largou a liderança. Acossado, da primeira à última
volta, pelo Citroen AX de Pedro Pacheco, o Opel Kadett de Raposo conseguiu sempre
resistir no sinuoso circuito albicastrense até à bandeira axadrezada.
Na Divisão 1, prova vencida por Paulo Pacheco, em Ford Fiesta RS, os covilhanenses
Fernando Teotónio, em BMW 325 I, e Jaime Soares, em Renault Clio, qualificaram-se
para a final, mas não conseguiram melhor que a quarta e sétima posição,
respectivamente.
As mais esperadas provas da tarde de domingo, pela sua espectacularidade, as finais
das classes 2 e 3 de Camião Racing, foram vencidas, respectivamente, por
Eduardo Rodrigues e José Rodrigues.
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