Entre duas margens
Caminha
Por
Sónia Almeida
Situada
no Alto Minho, no extremo Norte da Península, junto do mar,
do rio e da serra, Caminha torna-se um local muito apetecível, pelo que
tanto no Inverno como no Verão acorrem a esta vila gentes vindas de todos
os pontos do país e mesmo do exterior.
Turista que se preze não pode deixar de visitar alguns dos seus monumentos
mais emblemáticos, nomeadamente a Igreja Matriz, de estilo gótico
tardio, a Torre do Relógio, a praça do município, bem como
as muralhas que rodeiam grande parte da vila - testemunho das lutas contra a Galiza
(Espanha), situada no outro extremo do rio Minho.
A
gastronomia caminhense é muito variada: os rojões à moda
do Minho, o arroz de sarrabulho, a solha frita, assim como a doçaria e
o vinho são algumas das iguarias mais apreciadas pelos visitantes.
As festas e romarias de Verão constituem outro dos atractivos desta pequena
vila de costumes e gentes hospitaleiros; se bem que para aqueles que forem pouco
apreciadores de festas populares seja de destacar a Rua Direita, local onde se
concentra a maior parte dos bares de diversão nocturna.
Na outra margem do rio Minho situa-se La Guardia, localidade espanhola
(da região da Galiza), também ela muito acolhedora, do cimo da qual
(Santa Tecla) se pode observar Caminha na sua totalidade. A travessia do rio é
assegurada, hora a hora, por um ferry-boat ou, preferindo-se, pode optar-se por
fazer o percurso de carro, através da fronteira de Valença.
As praias, rio e serra, tanto da margem portuguesa como da espanhola fazem as
delícias daqueles que até lá se deslocam.
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