O novo plantel já se aprsentou aos sócios,
mas pode vir a sofrer alterações
|
Cavaleiro quer mais um avançado
Leões da Serra regressam ao trabalho com
plantel reduzido
Gérson é a grande novidade
num plantel que ainda não está fechado. Um ponta de lança
é a prioridade para reforçar a equipa.
|
Alexandre S. Silva
NC / Urbi et Orbi
|
|
|
Gérson, central caboverdiano que na última
época alinhou pelo Belenenses é o último e mais sonante reforço
do Sporting da Covilhã. O jogador foi assegurado à última hora,
pouco antes da apresentação do novo plantel aos sócios na segunda-feira,
14. Uma cerimónia que contou com a presença de várias dezenas
de adeptos nas bancadas do Santos Pinto para dar as boas vindas aos novos craques.
Para além de Gérson, o sector defensivo passa a contar ainda com Ido
(ex-Moreirense), Marco Aurélio (ex-Ermesinde), Rui Gil (ex-Lusitânia
Açores) e Real (ex-Estação), que se juntam aos "resistentes"
Piguita e Rui Morais. No meio-campo, Trindade e Ankyofna vão passar a ter
a companhia de Dani (ex-Micaelense), Dário (ex-Casa Pia), Lourenço
(Ex-Vilanovense), Cordeiro (ex-Estação) e Rui Andrade (ex-Olhanense).
A linha mais avançada não tem, para já novidades e é
composta por Hermes, Tarantini e Ricardo Viola.
Com, 19 elementos 10 caras novas, o renovado plantel regressou esta semana ao trabalho
com vista à preparação de uma época que tem início
dentro de um mês. O sorteio da Liga realizou-se na última terça-feira,
15, e ditou uma deslocação dos "leões" ao Estoril,
para defrontar a equipa de Ulisses Morais.
Mais uma vez, a equipa apresenta um dos mais curtos planteis da competição.
No entanto, quer a Direcção, quer o técnico João Cavaleiro
aditem a necessidade de mais uma ou duas contratações. "Um ponta-de-lança
de qualidade é a prioridade", afirma João Manuel Petrucci, presidente
do Covilhã. Uma pretenção idêntica à de Cavaleiro
que, no entanto, gostaria de ver outros sectores reforçados. O técnico
reconhece "que a realidade do clube obriga a uma selecção criteriosa
dos jogadores e não permite ter um plantel mais extenso", mas avisa
que "os atletas vão trabalhar para, dentro de campo, dignificarem o
clube e a cidade".
Com um orçamento que ronda os 350 mil euros, o mais baixo da II Liga, e inferior
a muitos da II B, o Covilhã esteve para não participar na competição.
O clube tem as contas regularizadas, mas Petrucci não esconde que "no
momento actual atravessa grandes dificuldades e precisa de toda a ajuda possível".
Os patrocinadores mantiveram-se, o apoio da autarquia também, mas o líder
leonino avisa que "é preciso mais".
|
|
|