A cidade da Covilhã não terá nenhuma
empresa municipal de turismo
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Requalificação das Penhas
da Saúde e zona histórica
Aposta no turismo cultural
Para além do aldeamento de montanha
nas Penhas da Saúde a Câmara da Covilhã irá apostar
no turismo cultural. Uma forma de responder às tendências que se
registam neste domínio.
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Por Catarina Rodrigues
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Ao contrário do que se está verificar
com os concelhos do Fundão e Belmonte, a Câmara da Covilhã não
avançará com a criação de empresas de turismo. A garantia
foi dada pelo presidente da autarquia Carlos Pinto. O edil considera que enquanto
membros da Região de Turismo da Serra da Estrela (RTSE), "essa ideia
não tem lógica".
O presidente da autarquia covilhanense adianta que o turismo cultural poderá
ser uma das vertentes em que a Câmara vai apostar nos próximos tempos.
"Há uma tendência cada vez maior das pessoas para conhecer a história
e a cultura das cidades", frisa. Carlos Pinto refere como exemplo disso a requalificação
que está a ser feita na zona histórica e sublinha que o Museu da Covilhã,
em fase de realização de projecto "poderá criar uma procura
turística importante".
Pinto recorda que "a Câmara tem vindo a dedicar maior atenção
ao aldeamento das Penhas da Saúde". A primeira fase de recuperação
foi inaugurada o ano passado. "O objectivo é tornar as Penhas da Saúde
mais atractivas com uma perspectiva de paisagismo e de ambiente estético",
sublinha. A autarquia está já a avançar para a segunda fase
de requalificação daquela zona que consiste na área que se
situa entre as piscinas e o hotel.
A intervenção já foi adjudicada ao arquitecto Caldeira Cabral
e inclui os arruamentos, o arranjo paisagístico, as zonas verdes e saneamento
básico, para depois se decidir onde se pode construir habitação
e outros equipamentos.
"É uma decisão importante", refere Carlos Pinto que espera
que até ao início do próximo ano o projecto para essa fase
esteja pronto. Nessa altura a autarquia irá analisar os fundos comunitários
a que poderá recorrer. As obras de requalificação irão
custar cerca de 3 milhões e meio de euros.
O presidente da Câmara da Covilhã considera no entanto que o turismo
não pode ser o único sector a ser apoiado. "é importante
ajudar a indústria têxtil e a Universidade por exemplo", salienta
acrescentando que "é saudável ter uma economia diversificada".
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