O projecto da futura esquadra da PSP da Covilhã continua por acabar. Foi
esta a última informação dada ao presidente da autarquia
Carlos Pinto a quem tinha sido prometido que até ao Verão seria
lançado o concurso público para a construção da obra.
"Constato uma atraso nestas estruturas que é de uma passividade enervante",
refere o edil.
A única explicação que Pinto encontra para justificar o atraso
é " a tentativa do Estado em reduzir as despesas". O autarca
mostra-se um pouco crítico em relação à actuação
do Governo do seu partido, mas também em relação ao Governo
anterior.
"Esta obra já devia estar pronta e ainda nem o projecto está
concluído", frisa Carlos Pinto. O autarca lembra no entanto que já
em 1998 foi assinado na Câmara da Covilhã, com Jorge Coelho, o protocolo
de cedência de terrenos. Os ministros da Administração Interna
mudaram mas a situação da Polícia de Segurança Pública
covilhanense continua por resolver.
"Não compreendo é que haja dinheiro para mandar polícias
para o Iraque e não há dinheiro para fazer o quartel da PSP da Covilhã",
desabafa o presidente da Câmara.
Nos últimos tempos a delegação da Covilhã do Sindicato
dos Profissionais de Polícia tem vindo frequentemente a público
referir a falta de condições da esquadra actual cujas instalações
se encontram degradadas. A opinião é partilhada pela autarquia que
continua à espera de um resposta do Ministério da tutela. Na melhor
das hipóteses, o projecto poderá ser concluído até
ao final deste ano e a obra adjudicada em 2004, o que significa que a infra-estrutura
só estará concluída em 2006.
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