As habitações degradadas têm os dias
contados
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Estatutos da empresa aprovados
Urbi Covilhã recupera habitação
Edifícios degradados de todo o concelho
serão alvo de uma intervenção. Uma alternativa ao mercado
de habitação nova que promete revitalizar o centro histórico
da cidade.
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Por Catarina Rodrigues
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Os estatutos para a empresa de gestão de
habitação do concelho da Covilhã foram aprovados por unanimidade,
na última reunião do executivo camarário, realizada na sexta
feira, 4. A empresa municipal irá chamar-se Urbi Covilhã e terá
o capital de um milhão de euros, aberto ao investimento de privados. Em princípio
não será permitido que uma entidade tenha mais de dez por cento de
capital.
Carlos Pinto, presidente da autarquia covilhanense explica que o objectivo é
"comprar, recuperar e vender todo um conjunto de edifícios degradados
em todo o concelho". Uma primeira análise aponta para a intervenção
em cerca de dois mil fogos. Grande parte das habitações situa-se nos
centros históricos. Esta empresa apresenta-se como "uma alternativa
ao mercado de habitação nova", diz o presidente de edilidade.
Segundo Miguel Nascimento, vereador da oposição na Câmara Municipal,
"o centro histórico da Covilhã está extremamente degradado
e esta empresa vem colmatar esse problema". Para além disso o socialista
acredita que "esta iniciativa poderá contribuir para a revitalização
do tecido económico". O vereador apenas questionou o executivo sobre
o porquê da autarquia não ser maioritária em termos de capital.
A resposta foi no sentido da situação financeira do município
não o permitir.
Nascimento votou favoravelmente à criação da Urbi Covilhã,
mas afirma que não passou "um cheque em branco à autarquia".
O vereador da oposição sublinha que ficará atento ao desenvolvimento
e à acção da nova empresa.
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