Ramiro Reis mostra-se convicto de que a Mutualista vai
ultrapassar os tempos de crise
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Mutualista Covilhanense
Aniversário em casa nova
Os tempos conturbados das eleições
parecem ter passado. Novos serviços e melhor gestão parecem ser
palavras de ordem na Associação de Socorros Mútuos.
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Por Eduardo Alves
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Um autêntico dia de festa para os 40 idosos
residentes e outros tantos amigos da Mutualista. No passado sábado, 28, comemoraram-se
73 anos de serviço desta valência na cidade da Covilhã. Um aniversário
a ter lugar, pela primeira vez, nas novas instalações. A data assinala
também o diagnóstico feito à Mutualista.
Ramiro Reis, presidente da direcção aludiu ao facto daquele organismo
estar a atravessar um período menos bom no que respeita a finanças.
Motivo "de menor importância" em tempo de trabalho avança
o responsável. O novo edifício proporciona outro tipo de serviços
e "é mais condizente com as nossas funções", diz
Reis. No sentido de aproveitar todas as potencialidades do imóvel, a Associação
Mutualista vai abrir um centro de fisioterapia. Esta estrutura funcionará
na actual garagem do edifício, logo após as obras de adaptação.
Um equipamento para servir os associados e todos aqueles que requisitem o serviço.
Ministério da Saúde e Câmara Municipal da Covilhã já
mostraram disponibilidade para ajudarem neste projecto.
Durante a sessão solene, realizada no anfiteatro da sede social da Mutualista,
Ramiro Reis deu a conhecer outras actividades. Um posto móvel de enfermagem
para prestar cuidados de saúde aos idosos e um centro de informática
fazem parte deste pacote de eventos. Esta última acção vai
decorrer nas antigas instalações da valência, junto à
Câmara Municipal. Com a ajuda de um servidor informático ligado à
Internet, a Mutualista pretende oferecer a todos os interessados, a possibilidade
de acederem ao mundo da informática.
O presidente da direcção lembra que esta valência atravessa
um período complicado. A gestão financeira "herdada de outras
direcções" conduziram ao actual cenário. Uma posição
baseada nas linhas seguidas para a construção da actual sede. No entender
de Ramiro Reis, "foram desperdiçadas muitas oportunidades e apoios",
explica. O responsável diz mesmo que as verbas conseguidas pelos antigos
directores "foram irrisórias".
Maior exactidão parece ser a receita encontrada para equilibrar as contas
da Mutualista. Reis diz que "só nós dois últimos meses
poupámos cerca de dez mil euros". Um valor alcançado "sem
decréscimo na qualidade dos serviços prestados", concluí.
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