1. Fui utilizador desta linha durante três anos. É triste quando os comboios vêm a 40 à hora. E foi por isso que deixei de andar de comboio. Depois andei um ano de autocarro, que apesar de ser mais incómodo sempre era mais rápido.

2. Sim, porque assim seria menos tempo de viagem.

3. Não sei se os estudantes terão assim tanto peso como se diz. Se num prato da balança colocarmos todos os estudantes universitários que se deslocam de comboio e no outro um por cento da sociedade futebolística portuguesa, não sei qual pesará mais.
Aqui é mais proveitoso para o País fazer dez estádios de futebol do que evoluir a este nível. Ainda temos comboios do século XIX a andar a 40 à hora. Vivemos num País turístico.
Não sei até que ponto o facto da Covilhã ser uma cidade universitária é importante. Por muitas manifestações que se façam nós não mandamos.

1. Viajo sempre de comboio.

2. Acho que vou ser muito prejudicada se a electrificação da linha não chegar até à Covilhã. Vou demorar mais tempo a chegar ao destino. Se for de automotora então nem quero pensar nisso. Mas não posso utilizar outro meio de transporte, tenho mesmo que me deslocar de comboio.

3. Acho que podíamos fazer alguma coisa, mas não sei de seríamos ouvidos.

1. Costumo vir de Ovar. Utilizava transportes ferroviários quando ainda havia o Comboio Académico. Sempre preferi o comboio ao autocarro porque é muito mais cómodo.

2. Justifica-se a electrificação da linha até à Covilhã. Mas falando mais pela população estudantil, há muita gente que não utiliza o comboio, ou porque tem carro ou porque prefere o autocarro. Os estudantes que vêm de Lisboa utilizam mais o comboio que os do Norte. Mas o melhoramento dos serviços talvez ajudasse a que este meio de transporte fosse mais utilizado e não caísse no abandono.

3. Todos os utilizadores deviam ter uma palavra a dizer, o mais difícil é serem ouvidos

1. Sou da Covilhã, mas se precisar por exemplo de ir a Lisboa prefiro ir de comboio.

2. É uma tristeza que a Covilhã seja esquecida numa matéria tão importante como esta. Estamos a andar para trás.

3. Duvido que a decisão actual seja modificada. Veja-se a situação da linha entre Covilhã e Guarda que está para ser alterada há imenso tempo e até agora nada.