A Vila de Penamacor assinalou
no domingo, 1 de Junho, pela primeira vez o seu dia do concelho, comemorações
em que esteve presente o Secretário de Estado da Administração
Local, Miguel Relvas.
O presidente da Câmara Municipal, Domingos Torrão, frisa que mais importante
que a data é assinalar o próprio dia do concelho. O autarca faz o
balanço destes dezoito meses à frente da gestão do executivo
penamacorense, enumerando as obras fundamentais tais como uma unidade hoteleira
e o parque eólico. No entanto lembra que"a estrada regional entre Penamacor
e Espanha seria importante para o desenvolvimento desta zona. Era bom que que no
próximo ano esta via de comunicação entrasse em Piddac".
Por outro lado "o acesso à A 23 encontra-se ainda numa fase complicada.
Há algum entendimento no Instituto de Estradas que a nossa ligação
não é preferencialmente para o IC 31, o significa que toda a ligação
que Penamacor tem é à Cova da Beira, porque é por aqui que
passa o eixo fundamental para a Beira Interior, Castelo Branco - Guarda. As cidades
de Castelo Branco, Fundão, Covilhã e Guarda farão o eixo do
desenvolvimento do futuro".
Domingos Torrão entende que o concelho poderá aproveitar este desenvolvimento
"daí que para nós a ligação, preferenciamente devido
ao eixo Madrid, Valverde del Fresno, Penamacor, Covilhã e Coimbra, seja fundamental
para toda esta região", apelando ao apoio do Governo para que "este
assunto comece a ser discutido nos gabinetes, para que quando "as vacas andarem
um pouco mais gordas" tudo isto possa funcionar de uma outra forma".
Na Sessão Solene alusiva a estas comemorações foram homenageados
António José Seguro e Martins da Cruz, com a atribuição
da medalha de ouro. Domingos Sanches Seguro, Manuel Garcia Filipe e Júlia
Cruz receberam a medalha de prata, tendo sido homenageados os funcionários
da Câmara com mais de 25 anos de serviço.
"Quem não apanhar o barco..."
Por seu turno o Secretário de Estado da Administração Local,
aceitou os pedidos do autarca, prometendo, junto do Governo "tenta dar voz
às aspirações do presidente da Câmara Municipal".
Miguel Relvas, referindo-se às Comunidades Urbanas, cuja lei foi publicada
hà 15 dias, considera que "estamos numa fase de institutos forais
em que os autarca tem também de estudar, reflectir, dialogar, debater,
convergir e divergir neste processo, para encontrar as melhores soluções,
porque são passos decisivos, dos quais não há retorno. Mas
por outro lado temos outra realidade: quem não tomar decisões, nem
for capaz de apanhar o barco estará condenado ao fracasso, pelo que se
impõe
o bom senso e a meditação. Esperamos que até ao fim do primeiro
trimestre do próximo ano esteja constituido este novo patamar.
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