Castelo Branco acolheu a reunião de todos os Governadores
Civis do País
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Castelo Branco
Cinco aviões e um helicóptero combatem
incêndios no distrito
Cinco aviões, dois deles na Covilhã,
e um helicóptero. São estes os meios aéros para fazer face
aos incêndios florestais, este ano, no distrito. A época de prevençãõ,
essa, foi alargada em quinze dias.
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Céu Lourenço
NC/Urbi et Orbi
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Cinco aviões e um helicóptero. São
estes os meios aéreos com que o Governo contempla a região nesta época
de incêndios. O "heli" ficará na Pista das Moitas e dois
dos aviões situados no aeródromo da Covilhã.
O anúncio foi feito na sexta feira, 23, em Castelo Branco, pelo ministro
da Administração Interna, Figueiredo Lopes, após uma reunião
que juntou todos os governadores civis do País. Este ano, o período
de prevenção de incêndios será reforçado em 15
dias, com início a 15 de Junho e prolongando-se até final de Setembro.
As áreas florestais portuguesas serão vigiadas por 3600 efectivos
e haverá também um aumento de 300 vigilantes face a 2002. Quanto aos
grupos permanentes de vigilância e protecção serão mais
45 e, nesta batalha que todos os anos afecta as florestas portuguesas, também
a GNR ajudará, com um patrulhamento reforçado às zonas onde
no Verão passado houve sinais de actuação criminosa.
Segundo Figueiredo Lopes, todo o planeamento foi efectuado com "rigor"
e partindo da análise das áreas onde houve "maior número
de floresta ardida". Recorde-se que, segundo dados da Direcção
Geral de Florestas, o distrito de Castelo Branco, em termos de área ardida,
foi o mais flagelado, com 19678 hectares consumidos pelas chamas. A região
agrária da Beira Interior (Castelo Branco e Guarda) foi a que mais sofreu,
com 35518 hectares a serem queimados. E a principal incidência teve como pano
de fundo a Serra da Estrela, também ela completamente afectada pelas chamas.
Daí privilegiar-se a Covilhã com dois aviões.
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