Departamento de Engenharia Electromecânica
Engenharia Mecânica- Ramo Automóvel

"Uma área com futuro"

Abriu há cinco anos e é o único em Portugal com o ramo automóvel. Este ano sairá para o mercado de trabalho o primeiro licenciado em Engenharia Mecânica. Por enquanto, sente-se a falta de alunos do sexo feminino no curso.

 Por Cátia Felício

Estruturas de apoio


- Laboratório de Termodinâmica e Transmissão de Calor e Energética
- Laboratório de Mecânica dos Fluídos e Turbomáquinas
- Laboratório de Máquinas Eléctricas e Electrónica de Potência
- Laboratório de Energética e Máquinas Térmicas
- Laboratório de Controlo de Sistemas e Automação
- Laboratório de Projecto e Desenho Assistido
- CI - Centro de Informática
- Biblioteca
- Laboratório de Dinâmica dos Fluídos Computacional



Estrutura curricular


Duração do curso: 5 anos lectivos


Área científica do curso:


- Electrotecnia e Electrónica
- Engenharia Mecânica
- Mecânica e Termodinâmica
- Informática, Automação e Controlo




Condições necessárias à concessão do grau :
- 175 unidades de crédito



Áreas Científicas Obrigatórias:


- Economia e Gestão - 6.5
- Electrotecnia e Electrónica - 14
- Física e Química - 14
- Informática, Automação e Controlo - 17.5
- Matemática - 24.5
- Mecânica e Termodinâmica - 87
- Projecto - 11.5



Condições de acesso:
Provas Específicas:
-

Foi em 1998 que nasceu o curso de Engenharia Mecânica na UBI. Actualmente conta com 68 alunos inscritos e este ano sairá o primeiro licenciado para o mercado de trabalho. Carrilho Gonçalves, director do curso de Engenharia Mecânica e vice-reitor da UBI, salienta que esta é uma área do futuro e acrescenta, "é o único curso em Portugal, nas universidades públicas, que tem como vertente o ramo automóvel".
Quem se licenciar neste curso estará preparado para trabalhar tanto na área de concepção como na da produção. Com a Convenção de Bolonha, a licenciatura média rondará os três ou quatro anos. Este curso encontra-se nessa vertente e terá quatro anos como banda larga. Quem pretender a especialização fará o curso em cinco anos. Segundo o director do curso, "quem pretender fazer o curso em três anos seguirá a via mais profissional, mais prática... Caso opte pelos quatro anos, entrará numa via mais científica, mais de concepção. No quinto ano, os alunos têm disciplinas ligadas ao tempo contemporâneo".
Carrilho Gonçalves esclarece que "um engenheiro não é só para trabalhar com um automóvel quando este se parte, ele também está presente na produção". Acrescenta ainda, "esta é uma área com saídas profissionais relevantes e onde o elemento feminino devia estar mais presente devido à sua sensibilidade para a aerodinâmica e harmonia que produz o consenso do produto".
O director do curso refere ainda que "quer nestas áreas, quer noutras, Portugal já teve um sector bastante desenvolvido. No entanto, fomos perdendo competitividade porque não apostámos no sector humano".
Estefânio Silva é o presidente do núcleo de Engenharia Mecânica (NEUBI), que representa simultaneamente os cursos de engenharias mecânica, electrotécnica e electromecânica. Para além da semana desportiva, conferências e jantares de curso, também está a cargo do núcleo a organização de eventos como o encontro anual para licenciados de Electromecânica. Este ano realizou-se o sexto encontro deste tipo e contou com uma conferência de manhã e actividades radicais à tarde. Encontra-se a concurso um novo logotipo para o núcleo, sendo o vencedor remunerado com 50 euros e convidado a fazer uma página on-line para este curso.
No futuro, prevê-se a abertura de novos ramos para o curso de Engenharia Mecânica. Não serão ainda divulgados uma vez que, tal como diz Carrilho Gonçalves, "enquanto não tivermos uma linha de financiamento do ensino superior não sabemos quais os ramos a abrir".

 

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