João Carlos Matias prestou provas de doutoramento
em Engenharia Electromecânica
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Provas de doutoramento
O futuro das fontes de energia
As fontes de energia primária foram
alvo de um estudo desenvolvido por João Carlos Matias, docente na UBI desde
Dezembro de 1994. Uma das conclusões alcançadas é que as
energias alternativas terão possibilidade de ultrapassar as energias fósseis
entre 2050 e 2070.
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Por Catarina Rodrigues
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João Carlos Matias prestou provas de doutoramento
na passado dia 6 de Maio. "Construção de cenários futuros
para as fontes de energia primária" foi o tema da tese apresentada pelo
docente da UBI.
Segundo João Matias "as fontes de energia primária necessitam
de alguns investimentos e infra-estruturas iniciais e têm uma dinâmica
própria". O docente considera que "não é preciso
fazer nenhum esforço transcendente para que os combustíveis fósseis
possam ser substituídos pelas energias alternativas que são as energias
renováveis e a energia nuclear". João Matias não avançou
qual delas terá melhor desempenho porque isso depende também de "algumas
decisões políticas". Mas o docente afirma que o conjunto terá
grandes possibilidades de ultrapassar as energias fósseis entre 2050 e 2070.
João Matias lembra que "o petróleo foi introduzido no início
do século XIX e só atingiu a liderança por volta de 1950".
O estudo elaborado pelo docente da UBI abordou ainda o facto do petróleo
e o gás natural terem mais pontos em comum do que divergentes. "Por
este motivo é conveniente que a previsão seja feita em conjunto",
ressalva. A apresentação da tese levantou várias questões
e permitiu uma acesa discussão. João Matias considera que "a
construção de cenários futuros para as fontes de energia primária
é um trabalho pertinente mas ao mesmo tempo perigoso, por se tratar de uma
previsão".
A pesquisa bibliográfica para a realização deste trabalho começou
em Janeiro de 1999 e a tese de doutoramento foi entregue em Dezembro de 2002. O
júri da prova foi constituído por Manuel Heitor, professor catedrático
do Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, João
Caraça, professor catedrático convidado do Instituto Superior de Economia
e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, Fernando Carvalho Rodrigues,
professor catedrático da Universidade da Beira Interior, Tessaleno Devezas,
José Pires Manso e Sílvio Mariano também professores na UBI.
Os arguentes da tese foram Manuel Heitor e Sílvio Mariano.
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