Os visitantes podiam trocar os mais diversos objectos
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Coleccionadores desiludidos
Feira da não troca
Dois dias de calor não foram o suficiente
para convencer as pessoas a deslocarem-se até à Feira de Trocas,
a primeira da Covilhã. A pouca divulgação foi uma das justificações
para o pouco sucesso.
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Por Mari Duarte
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Por iniciativa da Câmara Municipal realizou-se
a primeira Feira de Trocas na Covilhã. Moedas, notas, canetas, credifones,
porta-chaves, postais, cadernetas são alguns dos objectos que, quem se deslocou
ao Pelourinho nos dias 10 e 11 de Maio, podia encontrar e trocar.
O certame contou com cinco coleccionadores, um número que surpreendeu pela
negativa os presentes. A pouca divulgação e o facto de ser uma feira
de dois dias, "o que não costuma acontecer", foram a explicação
encontrada pelos participantes. "Muitos dos meus colegas vêm de fora,
uma feira de dois dias torna-se muito cara.", afirma Rui Carriço, coleccionador
de cadernetas de desporto.
Apesar de projectada para permanecer aberta até à meia noite, a feira
encerrou quatro horas antes durante os dois dias. "Existem tão poucas
pessoas a visitar-nos que não se justifica ficarmos abertos até tão
tarde!", sustenta Duarte Martins, coleccionador de credifones.
Apesar dos poucos visitantes, dos poucos expositores e das poucas trocas o espirito
dos coleccionadores não vergou. "Mesmo assim, é sempre positivo
participar em eventos como este, sempre vim passear. Para a próxima será
melhor!", afirma Duarte Martins.
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