Estruturas
de apoio
- GEM - Gabinete
de Educação Médica (Coordenação
Pedagógica, Intranet)
- Recursos Estruturais - (Salas de tutorias, Laboratórios
de ensino de Histologia, Anatomia, Fisiologia, Bioquímica,
Biologia Celular, Biologia Molecular e Genética)
- Sala de Autoaprendizagem - (Com 60 computadores e Biblioteca)
- Articulação Hospitais Região - Articulação
com Hospitais da Região: Centro Hospitalar da Cova da Beira
(Covilhã e Fundão), Hospital Amato Lusitano (Castelo
Branco) e Hospital Sousa Martins (Guarda) e com Administração
Regional de Saúde: Sub-Região de Castelo Branco (Centros
de Saúde) e Sub-Região da Guarda (Centros de Saúde)
- Articulação com Administração Regional
de Saúde - Sub-Região de Castelo Branco (Centros de
Saúde) e Sub-Região da guarda (Centros de Saúde)
Estrutura curricular
Duração
normal do curso: 6 anos lectivos
Área científica do curso:
- Medicina
Condições necessárias à concessão
do grau :
- 206 unidades de crédito
Áreas Científicas Obrigatórias
- Ciências Biopatológicas - 22
- Ciências Humanas - 25
- Ciências Morfológicas e Funcionais - 36
- Clínica - 90
- Saúde Comunitária - 33
Condições de acesso:
Biologia e Química (e pré-requisito do Grupo B - ausência
de deficiência psíquica, sensorial ou motora que interfira
gravemente com a capacidade funcional e de comunicação
interpessoal a ponto de impedir a aprendizagem própria ou
alheia)
|
|
|
Para além de combater a ausência de
médicos no Interior do País, a licenciatura em Medicina, que abriu
na UBI em 2001, pretende melhorar os cuidados de saúde prestados na região.
Com uma duração de cinco anos curriculares e um sexto ano como estágio
clínico profissionalizante, o curso é procurado por mais de 1500 candidatos
ao Ensino Superior Público.
De acordo com o contrato de desenvolvimento, nos dois primeiros anos, ingressaram
120 estudantes na licenciatura da Universidade da Beira Interior. Porém,
a partir de 2003, o número de vagas disponíveis aumenta para cem,
em vez ter apenas 60. Para João Queiroz, presidente da Faculdade de Ciências
da Saúde, " a ideia é estabilizar um total de 600 alunos nos
seis anos curriculares".
Desde o início, há um contacto com a realidade do Centro de Saúde
da Covilhã e com o Centro Hospitalar da Cova da Beira, uma vez que se observa
o trabalho dos médicos e os respectivos utentes. Bons recursos bibliográficos,
laboratórios para trabalhos práticos, salas de estudo, um sistema
informático adequado e um computador para cada estudante são alguns
dos meios que se encontram disponíveis a todos aqueles que frequentam o curso.
Neste momento, o Departamento de Ciências Médicas é composto
por mais de 50 docentes, entre os quais 40 são clínicos da região.
Medicina afirma-se pela qualidade
A licenciatura em Medicina ministrada na UBI tem uma metodologia de ensino diferente
dos outros cursos da instituição e das outras universidades. Em vez
de ter as disciplinas tradicionais, ela é constituída por módulos
e dentro destes há blocos compostos por unidades pedagógicas. Cada
uma destas unidades decorre num período de 15 dias com um processo próprio.
Durante este tempo, passa-se por uma fase de auto-aprendizagem, uma fase de tutorias,
aulas práticas ou seminários e, por último, uma avaliação
a todos os conhecimentos adquiridos.
Assim, a metodologia de ensino centra-se naquilo que o aluno aprende e não
no que o docente ensina, ou seja, é o estudante que faz a sua auto-aprendizagem.
As aulas são feitas em grupos de cinco estudantes acompanhados por um tutor,
que define os objectivos no início da tutoria.
Segundo João Queiroz, "é um modelo muito exigente, na medida
em que tem que haver uma grande dedicação, bastante estudo e horas
na Faculdade por parte dos alunos, para no fim dar os seus frutos a vários
níveis".
O terceiro ano curricular é um ano de viragem dos métodos de ensino.
Os alunos deixam de pertencer a um ciclo básico para se inserirem num ciclo
clínico. Assim, parte das aulas vão realizar-se no Centro Hospitalar
da Cova da Beira, em que há um envolvimento no ambiente do trabalho.
O Departamento de Ciências Médicas não pretende limitar-se a
esta instituição. A ideia é envolver o Hospital Amato Lusitano,
em Castelo Branco, e o Hospital Sousa Martins, na Guarda, na ligação
em rede entre a Faculdade e os três centros hospitalares. Na perspectiva de
João Queiroz, "o projecto não pretende afirmar-se apenas na Covilhã,
mas sim em toda a região".
|