Estruturas
de apoio
- GATC - Grupo de
Astrofísica e Cosmologia
- Laboratório de Holografia e Difracção -
- Laboratório de Interferometria -
- Sistemas Informáticos da Física -
- Unidade de Detecção Remota -
- Laboratório de Física Geral e Experimental -
- Laboratório de Mecânica -
- Laboratório de Termodinâmica -
- Laboratório de Electromagnetismo -
- Laboratório de Óptica -
- Laboratórios de Física Atómica e de Física
Nuclear -
- Laboratório de Micro-Ensino - (Filmagem e visionamento
de aulas práticas em estúdio televisivo)
- CI - Centro de Informática
- Biblioteca -
- Laboratório de Electrónica -
- Laboratório de Sistemas Digitais
Estrutura curricular
Duração
do curso: 5 anos lectivos
Área científica do curso:
- Ciências da Educação
- Física
- Química
Condições necessárias à concessão
do grau :
- 140 unidades de crédito
Áreas Científicas Obrigatórias:
- Ciências da Educação - 31.5
- Estágio - 0
- Física - 40
- Matemática - Informática - 17.5
- Química - 37
- História das Ciências e Monografia - 10.5
Condições de acesso:
Matemática e Física ou Matemática e Química
ou Física e Química
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O Ensino de Física e Química da Universidade
da Beira Interior é um curso constituído por cinco anos, o último
dos quais diz respeito ao estágio. Com 35 vagas disponíveis cada ano
lectivo, em 2002/2003 apenas foram colocados seis alunos. Tiago Candeias explica
que a diminuição de ingressos sente-se em todo a País. Como
presidente do Núcleo de Estudantes desta licenciatura, afirma que "há
cada vez menos entradas no ensino superior".
Da Licenciatura de Física, o curso passou a integrar Química. Esta
foi a melhor solução para licenciados que tinham que ensinar ambas
as disciplinas. Isto
porque os licenciados "sentiam dificuldade na parte da Química",
realça Graça Ventura. A juntar às recomendações
da Comissão de Avaliação que
esteve na UBI há três anos, esta professora da área da Didáctica
da Física afirma que "reformular o curso foi uma atitude necessária:
aboliram-se cadeiras da
área da Física e da Matemática para dar espaço às
cadeiras da área da Química".
Se antes da reestruturação a licenciatura pertencia ao departamento
de Física agora, para um melhor acompanhamento junto dos alunos, de ano para
ano o
curso alterna entre os Departamentos de Física e Química.
Estudantes deste curso, em conjunto com colegas da Universidade do Minho, brilharam
com o projecto "Space Without Smoke" (Espaço sem Fumo). Este foi
um trabalho com vista à análise do comportamento do fumo num ambiente
de gravidade zero, o espaço. Depois de ganharem o primeiro prémio
do "V Encontro Nacional de Estudantes de Física" no passado mês
de Março, preparam-se agora para participar na 18ª edição
da Conferência Internacional para Estudantes de Física, na Dinamarca
de 7 a 17 de Agosto.
As saídas profissionais são favoráveis aos alunos que tiram
esta licenciatura. Os 11 estudantes que acabaram o curso em 2001 estão todos
colocados no mercado de trabalho. Contudo, o mercado está saturado e "no
futuro as perspectivas poderão ser menos boas devido à reforma no
ensino secundário para 2004", como afirma Graça Ventura. "Até
agora existia a disciplina de Físico- Química e as de Técnicas
Laboratoriais quer de Física, quer de Química, mas estas últimas
acabam no próximo ano lectivo". Segundo a professora, esta medida pode
"penalizar os futuros professores que findam este curso pois implica redução
de carga horária para os docentes".
De projectos para o futuro há apenas propostas. Fala-se numa possível
especialização não só para o ensino mas também
para a área científica, "mas ainda não há
nada em concreto", diz Tiago Candeias. Realça ainda que "acabar
com o curso está fora de questão".
"Esta licenciatura é superior na UBI em relação a algumas
universidades em termos de conhecimento científico e didáctico",
refere Graça Ventura que aconselha alunos do secundário a ingressar
no curso, nesta universidade.
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