Estruturas
de apoio
- GATC - Grupo de
Astrofísica e Cosmologia
- Laboratório de Holografia e Difracção
- Laboratório de Interferometria
- Sistemas Informáticos da Física
- Unidade de Detecção Remota
- Laboratório de Física Geral e Experimental
- Laboratório de Mecânica
- Laboratório de Termodinâmica
- Laboratório de Electromagnetismo
- Laboratório de Óptica
- Laboratórios de Física Atómica e de Física
Nuclear
- Laboratório de Micro-Ensino - (Filmagem e visionamento
de aulas práticas em estúdio televisivo)
- CI - Centro de Informática
- Biblioteca
- Laboratório de Electrónica
- Laboratório de Sistemas Digitais
- Centro de Óptica
Estrutura curricular
- Duração
normal do curso: 5 anos lectivos
Área científica do curso:
- Física Aplicada - Óptica e Optometria
Condições necessárias à concessão
do grau :
- 165.5 unidades de crédito
- Aprovação no estágio pedagógico
Áreas Científicas Obrigatórias
- Biologia - 17
- Economia e Gestão - 6.5
- Estágio - 32
- Física - 35.5
- Matemática - Informática - 31.5
- Óptica - 42
- Química - 11
- Seminário - 6
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A licenciatura de Optometria e Optotecnia (Física
Aplicada) existe desde 1988. Com uma designação inicial de Física
Aplicada - Ramo da Óptica, sofreu em 1997 um conjunto de transformações
propostas por uma comissão de avaliação externa. Juntamente
com esta designação, "foram introduzidas novas disciplinas para
atribuir uma maior especificidade à licenciatura", referiu Mário
Mesquita, director do curso.
Os alunos que a integram podem optar pela actividade de Optometrista, ou seja, pela
possibilidade de identificar patologias que afectam a visão. Neste âmbito,
quando identificada, o Optometrista deve dirigir o doente a um Oftalmologista, o
único com capacidades para a tratar. Após o fim do curso, os alunos
podem também desenvolver investigações na área da Optotecnia,
nomeadamente, possuem capacidades quer para idealizar quer para implementar sistemas
ópticos.
Para desempenharem estas actividades, os alunos possuem ao seu dispor equipamentos
específicos para realizar uma correcta refracção, nomeadamente,
refractómetros, equipamentos biomicroscópicos ou campímetros.
Quando identificam uma patologia não fazem uma refracção, mas
sugerem ao doente um Oftalmologista para solucionar a sua patologia
Boas perspectivas de emprego
Encontrar facilmente emprego é uma das perspectivas com que se deparam os
estudantes de Optometria e Optotecnia. Num inquérito realizado aos alunos
que terminaram o curso, dos 29 que responderam, 28 encontraram trabalho no primeiro
semestre após a conclusão do curso.
Mas este factor também pode constituir um aspecto negativo. Num estudo realizado
pelo Departamento de Física, dos 59 licenciados desde 1997, 49 demoraram
sete ou mais anos para concluírem a sua licenciatura. Mário Mesquita
confessa "que existe um excesso de emprego tanto para os alunos da UBI como
para os da Universidade do Minho. Normalmente, encontram um mesmo antes de terminarem
o curso. Após estarem empregados, torna-se difícil regressarem à
Covilhã para concluírem as disciplinas que não conseguiram
fazer".
Mas, mesmo perante estas questões, considera-se satisfeito porque o "feedback"
que possuem das empresas é agradável. De uma forma geral referem que
são "excelentes profissionais na parte de Optometria", confessa
Mário Mesquita.
As ópticas absorvem quase todos os licenciados em Optometria. Apenas um aluno,
actualmente professor da UBI, decidiu prosseguir investigações na
área de Optotecnia. Neste momento, está a realizar um doutoramento
na área de óptica aplicada à atmosfera em Valladolid.
Uma ligação entre os Optometristas e os Oftalmologistas
Conseguir estabelecer uma distinção entre o Oftalmologista e o Optometrista
é a principal aspiração tanto de professores como dos alunos.
Uns estão mais direccionados para a refracção enquanto que
os Oftalmologistas possuem competências sobre a parte clínica. "Não
devia existir nenhum gabinete onde não houvesse um Oftalmologista e um Optometrista
porque eles complementam-se. Mas o que se verifica é que o trabalho dos Optometristas
é realizado pelos Oftalmologistas", confessa Mário Mesquita.
Através desta distinção, seria possível eliminar muito
trabalho aos Oftalmologistas, um profissional que devia estar dedicado apenas à
parte clínica. Mário Pereira salienta ainda que "se os Optometristas
fossem incluídos nos hospitais, as listas de espera que existem em Oftalmologia
seriam rapidamente diminuídas".
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