Departamento Química
Bioquímica

Promover o futuro

Formar pessoas com "know-how" no campo da bioquímica é uma das prioridades da licenciatura. Com os seus primeiros finalistas prestes a saírem para o mercado de trabalho, a UBI prepara-se agora para ver como serão aceites estes académicos ubianos.

 Por Sílvia Coelho

Estruturas de apoio

- Workstation de Multiprocessamento -
- Laboratório de Micro-Ensino - (Filmagem e visionamento de aulas práticas em estúdio televisivo)
- Redes - (internas e externas)
- CI - Centro de Informática
- Biblioteca -
- Salas equipadas com computadores (Para estudo e realização de trabalhos práticos)


Estrutura curricular

Duração do curso: 5 anos lectivos

Área científica do curso: Bioquímica

Condições necessárias à concessão do grau :
- 156.5 unidades de crédito

Áreas Científicas Obrigatórias:
- Biologia - 12
- Bioquímica - 35
- Ciências Sociais - 1.5
- Estágio - 22
- Física - 7
- Matemática - Informática - 21
- Química - 42


Condições de acesso:
Provas Específicas:
- Matemática e Química ou Biologia e Química ou Matemática e Química


A funcionar desde o ano lectivo de 1998/99 na UBI, a licenciatura de bioquímica proporciona aos futuros licenciados uma sólida formação teórica e experimental. Com cerca de 230 alunos, já a contar com as transferências de outros cursos, esta licenciatura vai assistir este ano à saída dos seus primeiros finalistas, cerca de 17 ou 18. Ao longo destes cinco anos, o número de vagas sofreu algumas alterações. Se de início entravam 35 alunos, e se depois se passou pelas 40 vagas, hoje entram cerca de 50 caloiros por ano.
A oportunidade de abrir o curso surgiu de uma série de factos que conciliavam a possibilidade de se obter alguma investigação de base e também alguma massa crítica, no que diz respeito às pessoas que podem ministrar esta área de saber, como aliás salienta João Queiroz, director do Curso de Bioquímica.
Por outro lado, o curso de Medicina alimentou ainda mais as probabilidades de se expandir a licenciatura de Bioquímica. A união entre estas duas áreas de saber trazia para o curso de Bioquímica uma expansão a nível das ciências da saúde, que, como explica João Queiroz, " é muito importante". No fundo trata-se de explorar a área da bioquímica clínica e de criar um curso ligeiramente diferente de outras faculdades. Para João Queiroz, tentou-se " fazer um curso mais virado para as áreas da saúde, com uma intervenção a curto e médio prazo dos bioquímicos."
Segundo o director do curso " criar a Faculdade das Ciências da Saúde condicionou de certa forma a escolha da intervenção da bioquímica na parte das ciências da saúde, e por isso mesmo o curso nos últimos dois anos tem cadeiras essencialmente viradas para a área clínica."

Investigação de ponta

A nível de docentes, o curso de bioquímica mostra-se, segundo as palavras do professor, "adequado". Existem pessoas competentes a leccionarem e aqui mais uma vez têm a colaboração de professores da Faculdade de Medicina no ensino de algumas cadeiras, como é o caso da Enologia Clínica, da Endocronologia e da Fisiologia.
Em termos de infra-estruturas o curso apresenta, quer a nível de laboratórios de ensino, quer a nível de laboratórios de investigação, apenas o material indispensável. Para João Queiroz o curso de Bioquímica tem " tudo o que é necessário para o seu desenvolvimento". Resta recolher " as condições necessárias para aquilo que imaginamos como seria o curso", explica o professor.
No que diz respeito a investigações e projectos, existe a preocupação de que os alunos façam o seu estágio científico no último ano, em projectos de investigação de ponta. Existem alguns projectos financiados, nomeadamente quatro (três pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e um pelo Ministério da Saúde através do programa Saúde XXI). São projectos de índole de investigação bioquímica com importância na área das ciências da saúde. João Queiroz fez questão de frisar o facto de existirem alunos a estagiarem com ele e que se encontram a trabalhar neste projectos de investigação de ponta. Por outro lado, existem, neste momento, três projectos em desenvolvimento com a indústria farmacêutica, obtidos pelo centro de investigação.
No fundo, trata-se de criar garantias que os alunos da UBI vão de facto fazer investigação de qualidade e o mais importante, que futuramente estarão a laborar naquilo que realmente gostam.

 

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